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Shein anuncia investimento em fábricas no país, a estimativa é de que 100 mil vagas de emprego sejam abertas

Foi anunciado na última quinta-feira, dia 20, um acordo entre o governo brasileiro e a empresa chinesa Shein, o qual deve resultar na criação de centenas de empregos no país. A Shein ganhou destaque recentemente após anúncio realizado pelo governo de que as compras realizadas por meio de sites chineses estariam sujeitas a impostos federais.

Cerca de 100 mil novas vagas de emprego devem ser criados pela Shein

A Shein ganhou popularidade no Brasil devido aos preços acessíveis de seus produtos, principalmente roupas e acessórios. Recentemente, as discussões sobre a possibilidade de taxação das compras levaram a negociações que resultarão na criação de muitos empregos no país.

Segundo o acordo firmado, as compras internacionais feitas pela empresa até R$ 250 continuarão isentas de impostos e taxas. Para minimizar o impacto dessa isenção, a Shein se comprometeu a investir nas fábricas locais, gerando estimadamente 100 mil novas vagas de emprego.

Ministro da Fazenda fala sobre o compromisso firmado entre Shein e governo brasileiro

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo sobre o compromisso firmado entre o governo brasileiro e a Shein. Haddad ressaltou a importância da empresa enxergar o Brasil como uma economia produtiva, e não apenas como um mercado consumidor, já que a maioria dos produtos vendidos pela empresa no país são produzidos aqui.

O ministro também destacou que o acordo deve incentivar a geração de empregos e renda no país, e afirmou que estamos no caminho certo para a atividade econômica e os negócios do país. Ainda não há informações sobre a localização e data de início das fábricas que serão construídas pela empresa, mas já foi anunciada a abertura do primeiro escritório da Shein no Brasil, localizado em São Paulo.

Relembre a medida que alarmou brasileiros nas redes sociais

O governo havia anunciado a elaboração de uma medida provisória para acabar com a isenção de impostos para encomendas enviadas por pessoas físicas que custam até US$ 50 (cerca de R$ 250). Segundo a Receita Federal, o benefício estava sendo indevidamente utilizado por empresas que enviam produtos para o Brasil.

A notícia gerou preocupação entre os brasileiros, já que a medida poderia impactar no preço dos produtos vendidos em sites chineses, como a Shein, que é muito popular entre a população.

Críticas e repercussão do assunto

Quando o governo anunciou a possível revogação da regra que isenta de imposto as encomendas enviadas por pessoas físicas, as redes sociais entraram em alvoroço. Isso se deu ao fato de que varejistas estrangeiras populares no Brasil, como Shein, Shopee e Aliexpress, seriam afetadas pela taxação de todas as encomendas.

O Ministério da Fazenda emitiu várias notas tentando tranquilizar os consumidores, mas as informações só causaram mais confusão.

Após muitas discussões, o governo recuou da decisão. O ministro Fernando Haddad explicou que a isenção para pessoas físicas seria mantida a pedido do próprio presidente, o que acalmou os brasileiros preocupados com a possibilidade de aumento nos preços dos produtos comprados em sites estrangeiros.

Conheça a Shein, a marca chinesa queridinha dos brasileiros

A marca “Shein”, que hoje é referência em fast-fashion, teve sua origem em 2008 na China, sob o nome “ZZKKO”, fundada pelo empresário e marketeiro digital Chris Xu. A empresa inicialmente era especializada em vestidos de noiva, mas expandiu sua linha de produtos para roupas femininas, em geral, adotando o nome “Sheinside”. A partir de 2010, a marca iniciou suas vendas em países como Alemanha, Rússia, Itália, Espanha e França, posteriormente expandindo-se para mais de 150 países.

Em 2015, a empresa adotou o nome “Shein” e passou a produzir seus próprios itens. O destaque da marca é o preço acessível de seus produtos, mesmo sendo exportados da China, e a criação de peças baseadas em tendências das redes sociais e Google Trends, que ajudam a empresa a definir novos produtos e estratégias com base na demanda dos consumidores.

Marcelo Santos

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