Home DESTAQUE SC diminui suas exportações de carne suína após crise sanitária de peste suína africana e retomada da China ao mercado internacional no pós pandemia

SC diminui suas exportações de carne suína após crise sanitária de peste suína africana e retomada da China ao mercado internacional no pós pandemia

Apesar disso, o valor exportado para o exterior foi de US$ 5,8 bilhões, sendo os Estados Unidos (EUA) um dos principais clientes.

by Daiane
SC diminui suas exportações de carne suína após crise sanitária de peste suína africana - Fonte: Canva

O estado de Santa Catarina (SC) terminou o primeiro semestre do ano de 2022 com as exportações recordes de US$ 5,8 bilhões quanto o estado teria importado o valor médio de US$ 19 milhões. Um dos principais países que compram os produtos catarinenses é o Estados Unidos (EUA) que conta com um parcela de ao menos 18% desta fatia. 

Os resultados foram considerados positivos para a balança comercial catarinense. No entanto,  a exportação de carnes suínas decaiu expressivamente neste mês de junho após a crise sanitária da peste suína, que aconteceu na África no mês passado e fez com que o setor ficasse fragilizado e temor.

De acordo com a economista do Observatório FIESC, Mariana Correia Guedes, é estimado que os focos da peste estejam distribuídos em vários locais do mundo, assim como vem acontecendo com a inflação, o que fez com que as quedas de vendas acontecessem expressivamente no começo do ano. 

No entanto, o estado começou a importar mais carne de frango e galinha, sendo o Chile, país localizado na América do Sul, um dos principais compradores. O México e a Filipinas também detêm uma parte expressiva desta parcela. 

Outro aspecto que vem fazendo com que as vendas de carne suína despenquem, é que a China, que também é uma das maiores exportadoras do mundo, também vem aumentando a sua produtividade no mercado internacional após o país se recuperar da crise causada pela pandemia. 

Em compensação a uma diminuição expressiva de vendas de carne suína para alguns países porque causa da retomada do mercado chinês, os catarinenses começaram a vender para os russos. 

SC teve participação de 3,6% no mercado internacional 

Santa Catarina (SC) tem uma participação pequena na exportação de produtos  tendo em vista a escala nacional, representando apenas 3,6%, de acordo com o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

 Apesar disso, com os novos investimentos de empresas privadas, é estimado que o estado, dentro de poucos anos, retome com uma parcela ainda maior por causa de novos empreendimentos no agronegócios e indústria. 

No total, os dois países ocupam mais de um terço dos produtos negociados em Santa Catarina (SC), sendo eles os Estados Unidos (18,4%) e a China (13,6%), ambos superpotências mundiais. 

O comércio vem enfrentando aumentos consecutivos semestrais que mostram uma máxima histórica e possibilidade do desenvolvimento econômico mesmo com a crise deixada no ano de 2020 com a paralisação de algumas empresas. 

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