A Petrobras está expandindo ainda mais seus negócios e nesta terça-feira (28) foi inaugurada uma Base de Apoio Offshore em Macaé, no Porto de Imbetiba. Com a retomada das atividades após a pandemia, a empresa está realizando um investimento de R$ 24 milhões para operação nos próximos meses, em atividades ligadas ao pré-sal e à retroárea que já possui sua ocupação em mais de 90%. O empreendimento da empresa em Macaé visa gerar diversas vagas offshore, impulsionando a economia da região.
O evento de inauguração da base de apoio offshore da Petrobras foi realizado com a presença de Joelson Falcão Mendes, Diretor Executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade, e do gerente executivo de Logística de E&P, Daniel Gago. Também estiveram presentes Nilton César, presidente da Câmara de Vereadores de Macaé, e Welberth Rezende, prefeito da cidade. Essa nova base de apoio e os investimentos da Petrobras visam gerar um grande avanço no desenvolvimento econômico da região, com a geração de mais de 244 vagas offshore diretas, além de várias outras indiretas.
As vagas de emprego estarão diretamente ligadas à operação de veículos, de organização e de equipamentos da nova base de apoio offshore. Estas iniciativas aquecem o mercado de Macaé após a retomada das atividades no período pós-pandêmico e estimulam a expansão da cidade em geral.
É importante ressaltar que a nova base da Petrobras, além da geração de vagas offshore, vai fomentar atividades de outras empresas em Macaé e impulsionar a arrecadação de impostos, sendo assim, o retorno esperado é de R$ 44 milhões ao ano através de recolhimento em Imposto sobre serviços (ISS), isto é, a remodelação do porto de Imbetiba modernizará o trabalho ainda trará retorno à União, através do recolhimento de impostos de empresas que tendem a atuar com mais presença e consolidação nas proximidades.
Com o uso de tecnologias, a Petrobras remodelará o esquema de atracações de navios no Porto do Imbetiba, além de renovar toda a infraestrutura para agilizar o tempo de espera no local.
Em 2019, a região do porto recebeu todos os projetos de ancoragem de plataformas da Petrobras e agora avançará ainda mais para a viabilidade do projeto.
O porto possuía antes capacidade de 115 contratações mensais e agora a projeção é que esse número suba para 150, com menor tempo de espera. Para isso, a região contará com 3 guindastes de grande porte, sendo um capaz de movimentar até 120 toneladas em um espaço de 25 metros e outros dois com capacidade de 30 toneladas em até 35 metros.
Além disso, também será utilizado um novo modelo de rebocador, o AHTS 21000, navio de alta potência para que a demanda seja atendida de forma mais rápida.
Isso será possível graças à Unidades de Produção (FPSO), além da ancoragem de sondas de perfuração de grandes dimensões por meio de equipamentos modernos. Além disso, a retroárea será ampliada de 16 para 24 mil metros quadrados, o que será essencial para acomodar estruturas de maior porte e sua montagem, que não seria viável por transporte rodoviário. Atualmente, o tempo de espera de alguns navios é de 12 horas, à mercê das condições climáticas e atraso nas atracações.
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