No município de Tubarão, em Santa Catarina, o engenheiro José Francisco de Aguiar criou o MAXITURBO, um gerador eólico vertical que está chamando a atenção do mundo da energia renovável. Com um design avançado e sensibilidade excepcional aos ventos, esse dispositivo está destinado a mudar a forma como geramos energia eólica.
Conheça o inovador gerador eólico vertical
Uma das características marcantes do MAXITURBO é sua capacidade de iniciar a rotação com ventos extremamente baixos, tão suaves quanto 0,5 metros por segundo. Isso significa que ele pode gerar energia de forma eficaz mesmo em condições de ventos leves, tornando-o um concorrente formidável no mercado de aerogeradores.
Além de sua eficiência na geração de energia, o gerador eólico vertical oferece benefícios adicionais. Ele tem a capacidade de melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados, exaurindo gases tóxicos, odores e vapores prejudiciais. Além disso, ele é capaz de reduzir a temperatura ambiente em até 8 °C. Esses benefícios combinados fazem dele uma solução versátil que aborda simultaneamente desafios ambientais e energéticos.
Gerador eólico brasileiro conta com design compacto e versátil
O design futurista e compacto do gerador eólico vertical, pesando aproximadamente 60 kg, torna-o adequado para uma variedade de aplicações e estruturas. Ele pode ser instalado em edifícios residenciais, comerciais e industriais, bem como em chaminés, torres e até mesmo embarcações. Sua estrutura robusta, com pés telescópicos e extensores laterais de fixação, oferece uma montagem fácil e econômica.
Comparado aos geradores fotovoltaicos, o gerador eólico brasileiro apresenta várias vantagens técnicas e econômicas. Em áreas com ventos médios, ele pode gerar aproximadamente 50 vezes mais energia por metro quadrado do que os geradores solares. Além disso, ele mantém um desempenho consistente em diversas condições climáticas, incluindo durante a noite e em períodos chuvosos.
Brasil, EUA e México lideram produção de energia eólica nas Américas
Segundo dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), o Brasil, os Estados Unidos e o México destacam-se como líderes na produção de energia eólica nas Américas. A capacidade instalada total de energia eólica na região atingiu 135 GW, registrando um aumento de 12% em relação a 2017. Esse crescimento representa cerca de 25% da capacidade instalada global de energia eólica em 2018.
O GWEC prevê um aumento significativo na demanda por energia eólica nas Américas nos próximos anos, com a adição de 60 GW de novas capacidades eólicas entre 2019 e 2023. Esse crescimento demonstra o crescente interesse na energia eólica como fonte limpa e sustentável de energia na região.
Brasil lidera na América do Sul
No cenário sul-americano, o Brasil assume a liderança na produção de energia eólica. Em 2018, o país adicionou 2 GW de capacidade eólica à sua matriz energética e realizou leilões com preços competitivos, atingindo o valor de U$ 20 por MWh. Atualmente, o Brasil possui uma capacidade instalada de produção de energia eólica de 14,7 GW, representando cerca de 8% da matriz energética nacional. A expectativa é que esse percentual aumente para 13% nos próximos 10 anos.
A Região Nordeste do Brasil desempenha um papel fundamental na produção de energia eólica, respondendo por 85% da capacidade total. Estados como Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia se destacam nesse cenário, sendo que a Bahia, devido às suas dimensões territoriais e potencialidades, deve assumir a liderança no longo prazo.
Para o ano atual, estão previstos dois leilões para a implantação de parques eólicos no Brasil, evidenciando o compromisso do país em continuar investindo nessa fonte de energia renovável. A meta é manter um crescimento anual de 2,2% na energia eólica, contribuindo para um futuro mais sustentável e limpo.
