A EDP Renováveis anunciou nesta segunda-feira que concluiu a construção de um projeto de energia solar fotovoltaica de geração distribuída, para autoconsumo, na província chinesa de Anhui. Com uma capacidade de 19 MWp, o projeto é composto por 35.000 painéis solares com um contrato de longo prazo de 20 anos associado.
Segundo a empresa, o projeto gerará mais de 22 GWh de energia por ano, reduzindo as emissões de dióxido de carbono equivalente em 19 mil toneladas anualmente. A EDP Renováveis afirmou que este é o maior projeto solar de geração distribuída do grupo português na China.
Aposta em projetos solares de grande dimensão na China
Este projeto faz parte de uma capacidade instalada adicional de 150 MWp de energia solar que a EDP Renováveis planeja desenvolver na China, cuja meta é ser neutra em carbono até 2060. Em 2022, a empresa comprou a Sunseap e atualmente possui mais de 730 MW de capacidade solar nos mercados da região Ásia-Pacífico.
A EDP Renováveis também anunciou que está investindo em projetos distribuídos e em centrais solares de larga escala. Pedro Vasconcelos, CEO da EDP Renováveis na Ásia-Pacífico, afirmou que a capacidade de desenvolver rapidamente instalações de solar descentralizado de grande dimensão é fundamental para acelerar a transição energética na região e em todo o mundo.
EDP Renováveis reforça presença na Ásia-Pacífico
A EDP Renováveis Ásia-Pacífico possui atualmente cerca de 1,2 GWp de capacidade solar instalada e em construção e um pipeline de mais de 6 GW. No ano passado, a empresa adquiriu 91% da Sunseap por 600 milhões de euros, permitindo que a elétrica portuguesa estabelecesse uma sede para a Ásia-Pacífico, com uma carteira de 10 GW de projetos renováveis em diferentes fases de desenvolvimento e presença em nove mercados da região.
A procura de energias renováveis na Ásia-Pacífico continua a aumentar, impulsionada pelo aumento significativo de novos projetos na China, Índia e Austrália. Segundo o grupo global de investigação e consultoria energética Wood Mackenzie, os investimentos renováveis da região poderão duplicar para 1,3 trilhões de dólares até 2030.
EDP Renováveis aposta em projetos solares flutuantes
Além dos projetos de geração distribuída, a EDP Renováveis também está investindo em projetos solares flutuantes nos mares asiáticos. A empresa já construiu projetos solares flutuantes em Portugal e no Brasil e agora está expandindo sua presença na Ásia-Pacífico com projetos no Vietnã e na Coreia do Sul. Esses projetos permitem a utilização de áreas aquáticas que não são utilizadas para outras finalidades e ajudam a aumentar a capacidade de geração de energia renovável em áreas urbanas e industriais.
Transição energética global
A EDP Renováveis é uma das principais empresas do mundo no setor de energias renováveis e tem sido fundamental na transição energética global. A empresa tem investido em projetos de energia solar, eólica e hidrelétrica em todo o mundo e tem uma presença significativa na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico.
A transição energética global é um desafio significativo que requer o envolvimento de todas as partes interessadas, incluindo governos, empresas e sociedade civil. A transição para fontes de energia renovável é essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
EDP Renováveis
A EDPR é líder mundial no setor de energias renováveis e é considerada a terceira maior empresa global em energias renováveis, ficando atrás apenas da Iberdrola Renovables e da NextEra Energy Resources. Além disso, é o segundo maior operador de energia eólica no mundo, depois da Iberdrola Renovables.
A história da presença da EDP Renováveis (EDPR) no Brasil iniciou em 2009, com a aquisição dos parques eólicos Horizonte e Água Doce, no estado de Santa Catarina. Desde então, a empresa tem se dedicado ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos de energia renovável no país. Atualmente, a EDPR possui uma capacidade instalada eólica de 330,7 MW, distribuída em seis complexos localizados nas regiões Nordeste e Sul do Brasil. .
