A norueguesa BW Offshore recebeu aprovação do regulador de petróleo brasileiro ANP (Agência Nacional do Petróleo) para comprar o campo de petróleo de Maromba, que faz parte do plano de Oslo para se tornar um operador, e não apenas um fornecedor de serviços de petróleo, plataformas e navios.
Compra da Chevron Corp. e a Petrobras, ampliando as operações da BW no Brasil, onde já possui duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarregamento (FPSOs).
O preço total de compra do campo de petróleo na bacia de Campos, na costa do Brasil, é de US $ 115 milhões, que devem ser pagos em três etapas, conforme o desenvolvimento do primeiro petróleo.
A emissão de um documento regulatório resultará em um primeiro pagamento de US $ 30 milhões. Os EUA e outros estágios serão marcados pelo início das operações de perfuração e pela primeira produção de petróleo, ou três anos após o início das operações de perfuração, o que ocorrer primeiro.
A BW Offshore recebeu aprovação em março do CADE, órgão antitruste brasileiro, para comprar o campo da Petrobras, que detinha uma participação de 70%, e da Chevron, que detinha uma participação de 30%.
“Maromba é mais uma prova do nosso modelo de negócios de exploração e produção”, disse Karl K. Arnet, diretor executivo da BW Energy, uma divisão da BW Offshore. “A Maromba deverá aumentar significativamente nossa produção a partir de 2022 e é um elemento muito importante de nossa estratégia de crescimento.”
O presidente da ANP, Decio Oddon, confirmou à imprensa no sábado que a BW foi aprovada como operadora de um campo de petróleo no Brasil. “Foi aprovado ontem”, disse Oddon. “Isso indica uma retomada da atividade de produção de petróleo offshore no Brasil.”