Um estudo levantado pela Clepa, que representa as unidades fabricantes de veículos, no Reino Unido, mostra que mais de 22 mil empregos tradicionais poderão estar em xeque com a substituição dos carros à combustão pelos elétricos, visto que, nestes últimos, muita parte deles são fabricados por maquinários especializados. Ao menos 15% das áreas comprometidas estão relacionadas a profissões específicas, como as voltadas para a fabricação de motores e sistemas de exaustão. O estudo foi compartilhado nesta terça-feira, 28 de junho, pela Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motores.
Essa possibilidade de risco se torna cada vez mais presente com a tentativa de alguns países em substituírem a venda de carros que levam em sua composição o diesel e a gasolina. Os carros elétricos estão sendo uma alternativa cada vez mais viável para quem está em busca de sustentabilidade, uma empresa que vem se mostrando promissora na área é a Tesla, liderada por Elon Musk.
“Para muitos segmentos de componentes estabelecidos há muito tempo, como produtores de motores e escapamentos e seus subfornecedores, a transição para a eletrificação apresenta grandes desafios”, disse o SMMT.
Os empregos e as habilidades desenvolvidas pelos especialistas de carros à combustão poderão não ser necessárias para este novo tipo de automóvel, que deverá ter seu ápice de produtividade depois de 2040. E, assim sendo, milhares de trabalhadores de empresas como a BMW e Oxford poderiam estar comprometidas. Tanto a BMW quanto a Oxford estão, a cada dia que passa, mais interessadas na fabricação de motores que contem com redução de emissões de dióxido de carbono.
Outro aspecto que se deve salientar é que o Reino Unido, como forma de tentar reduzir as suas emissões de dióxido de carbono até o ano de 2030 e se tornar um país ouro em sustentabilidade, vem tentando atrair de forma experimental empresas responsáveis pela fabricação de baterias e motores elétricos para as suas fronteiras.
Apesar da redução no número de empregos estar por volta de 22 mil, é estimado que mais de 200 mil novos empregos serão formados com a transição energética do carvão e petróleo para a luz solar e eólica. Alguns pontos que forçam esta transição são argumentados pelas empresas fabricantes, como o aumento em mais de 100 milhões de euros nos preços gastos pelo petróleo e gás nos últimos anos, o que está fazendo com que os veículos acabam ficando bem mais caros que o desejável – os elétricos sairão mais em conta a longo prazo.
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