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Rio Grande do Norte inova com projeto de energia limpa com captura de CO2 em parceria com Senai

Com o projeto de geração de energia limpa a partir da captura de CO2 ainda em estágio inicial, o Senai está se voltando para a qualificação e o desenvolvimento de conhecimento para os profissionais envolvidos na pesquisa.

by Andriely Medeiros
Com o projeto de geração de energia limpa a partir da captura de CO2 ainda em estágio inicial, o Senai está se voltando para a qualificação e o desenvolvimento de conhecimento para os profissionais envolvidos na pesquisa.

O Rio Grande do Norte está prestes a se tornar um pioneiro na geração de energia limpa no Brasil, com o uso da captura de CO2, graças a um projeto liderado pelo Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis. A Unidade de Recirculação Química para Biomassa está em fase de preparação na Europa e será enviada para o RN no próximo ano, promovendo pesquisas dedicadas ao uso de recirculação química para energia sustentável. A iniciativa do Senai, que se baseia na produção de energia a partir de fontes de biocarbonos, pode consolidar o estado como um dos líderes na produção energética limpa nos próximos anos. 

Projeto promoverá geração de energia limpa com captura de CO2 no Rio Grande do Norte

Um dos principais destaques na produção de energias renováveis no país, o Rio Grande do Norte está prestes a conquistar o título de pioneiro na geração de energia limpa no Brasil e referência na América Latina. Isso, pois o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) está à frente de um projeto que promete transformar o cenário energético do estado, com foco na captura de CO2.

O Instituto anunciou recentemente a instalação de uma Unidade de Recirculação Química (URQ) para Biomassa no estado. Essa estrutura está em fase de preparação na Europa e tem previsão de chegar ao Rio Grande do Norte no início do próximo ano. Rodrigo Mello, diretor regional do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis, destaca que esse avanço é resultado de mais de duas décadas de dedicação à pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

A abordagem adotada pela equipe foca na produção de energia a partir de fontes de biocarbonos, provenientes de produtos agrícolas ou pecuários. Nos últimos dez anos, a energia renovável tem sido um grande destaque na geração de negócios e empregos no Rio Grande do Norte, especialmente a partir das fontes eólica e solar. Agora, o Senai acredita que o novo projeto de captura de CO2 abrirá portas para oportunidades de emprego e renda, contribuindo para o crescimento econômico da região.

Senai foca na qualificação da equipe para projeto de energia limpa em andamento

Com o projeto de geração de energia limpa a partir da captura de CO2 ainda em estágio inicial, o Senai está se voltando para a qualificação e o desenvolvimento de conhecimento para os profissionais envolvidos na pesquisa. À medida que a tecnologia amadurece, está prevista a sua aplicação no ambiente industrial, com um processo que será conduzido de forma orgânica pelo Senai.

Rodrigo Mello enfatiza que a instalação desse novo Parque Industrial no Rio Grande do Norte seguirá uma trajetória natural de desenvolvimento econômico. O Senai busca não apenas introduzir a tecnologia, mas também qualificar a mão de obra de acordo com as necessidades do setor industrial que será instalado.

Em Natal, o instituto já opera outra Unidade de Recirculação Química desde 2014, uma infraestrutura pioneira na América Latina. Projetos conduzidos pelo ISI envolvendo combustíveis gasosos e líquidos têm progredido, se destacando no desenvolvimento de um combustível sustentável para aviação. Agora, o novo projeto visa trabalhar com fontes sólidas, como cascas de madeira e bagaços de cana, expandindo ainda mais as opções para a produção de energia limpa e biocombustíveis.

Ele marca um passo decisivo em direção a um futuro mais sustentável, impulsionado por inovação, pesquisa e comprometimento. Com o projeto, o Senai não apenas lidera a introdução de novas tecnologias no Rio Grande do Norte, mas também se volta para as necessidades do mercado global, com foco nas metas de redução de emissão e aumento da captura de CO2.

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