O desempenho do operador no Mar do Norte durante o ano inteiro foi principalmente devido à restauração de um ativo de produção anteriormente depreciado de 1,2 bilhão de libras esterlinas, incluindo os depósitos Claymore, Montrose e Arbroat.
O lucro antes de impostos aumentaram de 386,7 milhões de libras em 2017 para 1,3 bilhão de libras esterlinas no ano seguinte, e as receitas chegaram a 1,2 bilhão de libras esterlinas, em comparação com 819,6 milhões de libras esterlinas no ano anterior.
Os ganhos são principalmente o resultado de uma reversão do impairment, que está associada a melhores indicadores de desempenho e características de valor de seus ativos, bem como a maiores preços de reservas de petróleo e comerciais.
Sediada em Aberdeen, a RSRUK tem participação em 51 campos no Mar do Norte, com 11 instalações offshore e dois terminais terrestres.
Nos últimos anos, a empresa investiu pesadamente, incluindo cerca de 2 bilhões de libras, na restauração do território de Montrose, bem como na construção de uma plataforma de perfuração em uma base contínua em Claymore.
A RSRUK também viu seu primeiro ano completo de produção nos depósitos Flyndre, Cayley e Shaw, que foi comissionado em 2017.
A produção diária aumentou em mais de 6.000 barris para 58.469 barris de óleo equivalente por dia, enquanto a eficiência em todo o portfólio atingiu 78%.
O CEO Bill Dunnett disse ao Petrosolgas: “Conseguimos excelentes resultados em 2018. Mais importante, conseguimos isso com o melhor desempenho de HSE da história.
“Nossos acionistas fizeram compromissos de investimento estratégico de longo prazo de 4 bilhões de dólares para transformar esse negócio. Esses resultados refletem o valor potencial significativo que ainda existe em nosso portfólio e no Mar do Norte. ”
A empresa, uma joint venture da espanhola Repsol e do grupo chinês Sinopec, também enfatizou seu foco na estratégia da Administração de Petróleo e Gás (Maximum Economic Recovery – MER).
No início deste ano, a RSUK anunciou planos para extrair mais 10 milhões de barris de óleo equivalente de suas plantas Tartan, Claymore e Piper Bravo.
A empresa também anunciou recentemente que fechará sua plataforma Fulmar, mas ao invés de desativar o ativo, ele será usado como uma estação separada de exportação de petróleo para outros campos na zona Big Fulmar.
Dunnett acrescentou: “Estamos focados na criação de valor sustentável para o emprego após 2030 para nossos funcionários, contratados e a cadeia de fornecimento.
“Usamos novas tecnologias e estamos totalmente alinhados com as estratégias da ONP da OMS.”
