De acordo com o relatório mensal do Cartel Oil Market mais recente, a OPEP revisou para baixo a demanda global de petróleo novamente em 2021, e junto com os atrasos no acordo sobre a cota de produção da OPEP e o aumento da produção dos EUA, o mercado não está muito feliz.
A OPEP apontou o menor crescimento econômico na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e países não pertencentes à OCDE como a principal base para reduzir a demanda global total de petróleo em 0,08 milhões de barris por dia em 2021 até chegar. até 96,84 milhões de barris por dia.
Em comparação, a OPEP estima a demanda global de petróleo em 90,29 milhões de barris por dia neste ano.
No geral, a OPEP espera que a demanda global de petróleo cresça 6,5 milhões de barris por dia no próximo ano.
No entanto, de acordo com dados da OPEP, a demanda para 2021 ainda está abaixo de 99,76 milhões de barris por dia em 2019.
Ao mesmo tempo, a OPEP citou que sua previsão para o fornecimento de fluidos fora da OPEP para este ano foi revisada para cima em 0,31 milhões de barris por dia em comparação com sua estimativa para 2020 fornecida no mês passado.
No geral, a OPEP espera que o fornecimento de líquidos fora da OPEP caia 2,4 milhões de barris por dia este ano.
A maior parte da recessão será na Rússia, com uma perda de 1,1 milhão de barris por dia. É aí que a participação da Rússia no corte da produção sob um acordo com a OPEP é a culpada. Este corte na produção pode ser considerado uma recompensa justa para a Rússia por participar da guerra de preços do petróleo travada com a Arábia Saudita e o resto do mundo pouco antes da pandemia reduzir a demanda por petróleo.
A outra perda significativa no fornecimento de petróleo em 2020 está obviamente relacionada aos Estados Unidos, que deve chegar a 11,45 milhões de bpd, ante 12,24 milhões de bpd no ano passado. Espera-se que cresça 700.000 barris por dia para 11,52 milhões de barris por dia em 2021.
Mas a verdadeira carne no relatório da OPEP são os produtos da OPEP. Embora a OPEP continue a rebaixar suas previsões para a demanda global de petróleo, ela também continua a lutar internamente para cumprir os cortes de produção.
