A Raízen celebrou na última quinta-feira, 5, a inauguração do Parque de Bioenergia Bonfim, a maior usina de etanol de segunda geração (2G) do mundo, localizada em Guariba, São Paulo. Com um investimento de R$ 1,2 bilhão e uma capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano, a empresa reforça sua liderança no setor de biocombustíveis. Além disso, a Raízen anunciou a construção de duas novas usinas 2G, solidificando sua posição como a única produtora no mundo a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, impulsionando o avanço na produção de biocombustíveis e tecnologia sustentável.
Capacidade de produção e tecnologia proprietária são destaques na usina de etanol 2G
No dia 5 de outubro, a Raízen fez um anúncio de grande relevância para o setor de energia renovável. A empresa inaugurou oficialmente o Parque de Bioenergia Bonfim, situado na cidade de Guariba, São Paulo. Essa usina, movida a tecnologia de ponta, é agora a maior do mundo em produção de etanol de segunda geração (2G). A grandiosidade deste projeto é evidente no valor do investimento que ele atraiu.
A Raízen aportou uma quantia significativa, totalizando R$ 1,2 bilhão, para tornar o Parque de Bioenergia Bonfim uma realidade. Esse investimento culminou em uma usina com uma capacidade de produção impressionante, capaz de gerar 82 milhões de litros de etanol por ano. Esse não é o primeiro empreendimento de etanol 2G da Raízen. A empresa já opera outra usina de sucesso, localizada no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba, desde a safra 2014 – 2015.
Com a adição do Parque de Bioenergia Bonfim, a capacidade total de produção de etanol de segunda geração da Raízen agora atinge 114 milhões de litros por ano, estabelecendo a empresa como líder global neste campo. Agora, a Raízen está comprometida em manter sua posição de destaque no mercado de biocombustíveis. Como parte de sua estratégia de expansão, a empresa anunciou a instalação de mais duas usinas de etanol 2G.
Essas novas instalações serão adicionadas aos parques de bioenergia Univalem, em Valparaíso, e Barra, em Barra Bonita, ambos localizados em São Paulo. Cada uma das novas usinas terá a capacidade de produzir 82 mil metros cúbicos (ou 82 milhões de litros) de etanol por ano. Isso resultará em uma capacidade adicional de, aproximadamente, 164 milhões de litros de biocombustível anualmente. Com essas adições, a Raízen se tornará a única empresa do mundo a operar quatro usinas de etanol celulósico com capacidade industrial.
Tecnologia proprietária na nova usina reforça investimentos da Raízen no etanol 2G
Um dos principais diferenciais da Raízen neste campo é sua tecnologia proprietária. A empresa utiliza o bagaço da cana-de-açúcar como insumo, uma biomassa obtida do processamento da cana e da produção do etanol de primeira geração e açúcar. Essa abordagem inovadora e sustentável tem revolucionado a produção de etanol 2G.
O etanol de segunda geração, também conhecido como E2G, é considerado um biocombustível avançado. Ele tem o potencial de aumentar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem a necessidade de expandir sua área de cultivo de cana.
Além disso, o processo de produção do E2G permite a obtenção de cada vez mais litros de etanol por tonelada de cana processada. A Raízen não se limita apenas ao setor de mobilidade quando se trata do etanol 2G. A empresa enxerga esse biocombustível como um produto-chave com diversas aplicações industriais.
Ele pode ser utilizado como matéria-prima na produção de plástico verde, e também tem potencial para ser utilizado em combustíveis de aviação e marítimos. Dessa forma, a companhia se posiciona como uma força global na produção de biocombustíveis, com um impacto positivo na indústria e no meio ambiente.