A agência de energia brasileira Empresa de Pesquisa Energética (EPE) admitiu 1.581 projetos eólicos, solares, hidrelétricos e de biomassa com capacidade combinada de 51,2 GW na fase inicial do leilão de energia A-4, planejado para 27 de junho.
Dos concorrentes, 751 são projetos solares totalizando 26 GW de capacidade de geração, a eólica tem uma participação de 23 GW a partir exatamente do mesmo número de projetos.
O estado do Piauí tem a maior capacidade total de sistemas solares em consideração, com cerca de 6,18 GW, seguido pela Bahia (6,1 GW) Rio Grande do Norte (4,6 GW), Ceará (3,1 GW), Minas Gerais (2,4 GW), Pernambuco. (1,9 GW), Paraíba (739 MW), São Paulo (559 MW), Mato Grosso do Sul (400 MW) e Tocantins (225 MW).
Apenas uma pequena proporção dos projetos elegíveis alcançará a fase final do leilão. Para efeito de comparação, no leilão A-4 realizado no ano passado, a EPE inicialmente admitiu 620 projetos fotovoltaicos com uma capacidade combinada de mais de 20 GW, mas, em última instância, alocou 806 MW de capacidade solar. No total, cerca de 1 GW de capacidade de energia renovável foi atribuído no leilão, incluindo 114,4 MW de energia eólica, 61,8 MW de energia térmica a partir de biomassa e 41,6 MW de energia hídrica de pequeno porte.
Os projetos que serão selecionados no leilão de junho devem estar conectados à rede e entrar em operação até 1º de janeiro de 2023
Estratégia energética
O Ministério de Energia e Minas do Brasil (MEM) publicou recentemente diretrizes para o exercício de aquisição, que faz parte de um plano de leilão de energia de três anos revelado pelo ministério no mês passado. O plano incluiu seis leilões para “energia nova” – incluindo energia solar – para os quais o MAM programou dois leilões por ano: um exercício A-4 para o fornecimento de energia começar quatro anos depois e um contrato de seis anos A-6. Os leilões A-4 serão realizados no dia 27 de junho; 23 de abril do próximo ano; e 29 de abril de 2021. As datas do leilão A-6 são 26 de setembro; 24 de setembro do próximo ano; e 30 de setembro de 2021.
Ainda não está claro se a energia solar será admitida nos leilões A-6 e que o governo brasileiro deve anunciar uma decisão nas próximas semanas.
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