A primeira biorrefinaria de agave do Brasil está programada para ser instalada no sertão em 2024, impulsionando a produção de biocombustíveis na região. O projeto Brave, liderado pela Shell em colaboração com a Unicamp e o Senai Cimatec, explora o potencial energético do agave como alternativa à cana-de-açúcar e ao milho. O investimento da Shell no projeto Brave totaliza R$ 100 milhões ao longo de cinco anos, com a instalação da primeira biorrefinaria piloto prevista para o próximo ano.
O sertão brasileiro está prestes a receber sua primeira biorrefinaria, marcando um avanço significativo na produção de biocombustíveis na região. Com o projeto Brave, liderado pela Shell em parceria com a Unicamp e o Senai Cimatec, o agave, uma planta suculenta de grande potencial energético, se destaca como uma alternativa promissora à cana-de-açúcar e ao milho na produção de etanol e biogás. O agave apresenta uma vantagem crucial: sua capacidade de crescer em solos semiáridos, característicos da Caatinga, onde outras matérias-primas para biocombustíveis não conseguem prosperar.
Essa qualidade tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico em uma região historicamente carente de recursos. Assim, a Shell, com sua experiência na produção de etanol de cana-de-açúcar, reconhece o potencial do agave como uma nova biomassa para a produção de biocombustíveis. Além de seu valor energético, o agave oferece a perspectiva de criar uma indústria sustentável no sertão brasileiro, gerando empregos e renda para a região.
É importante destacar que a matéria-prima não cogita substituir a cana-de-açúcar, mas sim complementar a produção de biocombustíveis no país. Enquanto a cana mantém sua relevância em regiões como São Paulo, Mato Grosso e Goiás, o agave abrirá novas oportunidades no sertão, contribuindo para um desenvolvimento mais equilibrado.
“Ela tem essa habilidade de crescer onde nada mais cresce. Então imagina o potencial que isso pode ser como geração de renda, como geração regular para a região”, destacou Alexandre Breda, da Shell Brasil.
O projeto Brave, iniciado em novembro de 2022, está dividido em três fases estratégicas:
O investimento da Shell no projeto Brave totaliza R$ 100 milhões ao longo de cinco anos. A companhia colocará seus esforços nos próximos anos no desenvolvimento do projeto, visto que o agave resolve a disputa entre a produção de matérias-primas para biocombustíveis e o consumo alimentar, que ocorre em algumas regiões do Sudeste.
Além de seus benefícios energéticos, o agave pode ser usado para produzir biochar, enriquecendo o solo e absorvendo grandes quantidades de carbono. Com a instalação das biorrefinarias, o sertão não apenas verá um aumento na produção de biocombustíveis, mas também a criação de escolas técnicas e centros de pesquisa na região, impulsionando ainda mais o desenvolvimento da área.
A Shell é uma das chamadas “supermajors” no setor de energia, o que significa que é uma das maiores e mais influentes empresas de petróleo e gás do mundo. Ela opera em várias áreas da indústria de energia, incluindo exploração, produção, refino, distribuição e comercialização de petróleo, gás natural, produtos químicos e energia renovável. Além disso, a Shell também está envolvida em projetos de pesquisa e desenvolvimento relacionados à energia.
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