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Projeto Blandford Road é a nova aposta da Equinor no setor de Energia

Além do projeto Blandford Road, a Equinor já tem planos em andamento para expandir sua presença no armazenamento de energia.

by Andriely Medeiros
Além do projeto Blandford Road, a Equinor já tem planos em andamento para expandir sua presença no armazenamento de energia.

A gigante de energia norueguesa Equinor anunciou um novo marco nas suas atividades com o início das operações do Projeto Blandford Road, seu primeiro empreendimento comercial de armazenamento de energia no Reino Unido. Localizado em Dorset, o projeto utiliza 150 baterias de íon-lítio, com capacidade para abastecer 75.000 residências por duas horas. Com a estratégia de combinar energias renováveis e armazenamento, a Equinor visa reduzir a intermitência na geração de energia renovável. Esse passo nas operações da companhia também representa um compromisso com inovação e sustentabilidade rumo às metas de baixo carbono do Reino Unido. 

Equinor marca presença no armazenamento de energia com o projeto Blandford Road no Reino Unido

A Equinor deu um passo importante no setor de armazenamento de energia ao anunciar a operação do seu primeiro projeto comercial no Reino Unido, o Blandford Road. Com capacidade nominal de 25 MW e a capacidade de armazenar até 50 MWh de eletricidade, esse empreendimento é um marco para a empresa norueguesa.

Localizado em Dorset, o Blandford Road é composto por 150 baterias de íon-lítio e tem a capacidade de armazenar energia elétrica suficiente para abastecer 75.000 residências no Reino Unido por duas horas. Ele foi desenvolvido e será operado pela empresa britânica de baterias Noriker Power, na qual a Equinor detém 45% de participação. 

Conforme destacou a companhia de energia, esse projeto é uma representação do compromisso da empresa com a inovação e a transição para fontes de energia mais sustentáveis no Reino Unido. Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior para onshore e mercados dentro de Renováveis na Equinor, destacou a visão estratégica da empresa no mercado de armazenamento de energia.

Ele enfatizou que a criação de um portfólio de energias renováveis que integra ativos de geração, como vento e solar, com ativos flexíveis, como baterias, é um dos focos da companhia para os próximos anos. O objetivo é reduzir a intermitência da geração de energia renovável, oferecendo uma abordagem equilibrada e sustentável para o fornecimento de energia.

Norueguesa planeja expansão no mercado de armazenamento de energia

Além do projeto Blandford Road, a Equinor já tem planos em andamento para expandir sua presença no armazenamento de energia. O projeto Welkin Mill, com capacidade instalada de 35 MW/70 MWh, está em construção na área da Grande Manchester, na Inglaterra, e é uma demonstração do foco da empresa em ampliar sua capacidade de armazenamento.

A expectativa da norueguesa é que o Welkin Mill entre em operação ainda este ano, fortalecendo ainda mais a posição da Equinor no setor. Além disso, a Estratégia de Segurança Energética Britânica estabeleceu a meta de que 95% da eletricidade do Reino Unido seja de baixo carbono até 2030.

Nesse contexto, os sistemas de armazenamento de bateria, como os projetos da Equinor, terão um papel essencial nessa transição energética. Esses sistemas têm a capacidade de armazenar o excesso de energia gerada por fontes como o vento e o sol, oferecendo ela quando a rede elétrica mais precisa.

Isso não apenas melhora a segurança do fornecimento, mas também contribui para proteger o sistema elétrico de extremos de preço de energia. Agora, com a entrada do projeto Blandford Road, a Equinor se prepara para se tornar ainda mais relevante no cenário de armazenamento de energia. 

Conheça melhor a Equinor

A Equinor é uma empresa norueguesa de energia, anteriormente conhecida como Statoil até maio de 2018. Fundada em 1972, a empresa é uma das maiores produtoras de petróleo e gás natural da Europa, com atuação global na exploração, produção, refino e comercialização de energia. Além dos combustíveis fósseis, a Equinor também está envolvida no desenvolvimento de energias renováveis, como eólica offshore e solar.

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