O plano de desestatização do setor portuário nacional continua a todo vapor durante o segundo semestre de 2022. Recentemente, o Governo Federal deu início ao projeto de privatização da Companhia Docas do Pará, no Norte do país. Dessa forma, os portos de Belém, Vila do Conde, em Barcarena, e Santarém poderão passar para a iniciativa privada. No entanto, a decisão vem causando longas discussões no setor portuário do estado, que se preocupa com os impactos do projeto.
O Governo Federal na gestão do presidente Jair Bolsonaro continua a reafirmar o seu compromisso em privatizar companhias e instituições estatais e parte agora para o setor portuário do estado do Pará.
Isso, pois o projeto de privatização da Companhia Docas do Pará foi iniciado na última semana e está em andamento a todo vapor pela administração nacional.
Os portos de Belém, Vila do Conde, em Barcarena, e Santarém estão agora na mira do mercado privado e poderão ter as suas administrações concedidas ao setor ao longo dos próximos anos.
O Ministério da Infraestrutura comentou sobre o projeto e afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o grande responsável pela fiscalização, realização e acompanhamento da privatização.
Do outro lado, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) ficará com a parte de realização dos testes, aprovações e licitações para a concessão da Companhia Docas do Pará ao mercado privado.
No entanto, a companhia afirmou que ainda não existem prazos definidos pelo Governo Federal para o cronograma da privatização dos portos.
Agora, segundo a Docas do Pará, o foco está sendo na realização de estudos, objetivando a qualificação para a concessão dos ativos públicos administrados pela Companhia aprovados pelo Programa de Parcerias de Investimentos.
Além disso, os estudos realizados nos próximos dias também apontarão a viabilidade do contrato de concessão e o início de uma modelagem de privatização satisfatória tanto para a Companhia Docas do Pará quanto para a empresa que adquiri-la.
Embora possa atrair fortes investimentos em infraestrutura para os portos ao longo dos próximos anos, a privatização da Companhia Docas do Pará está dando o que falar no estado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários no Estado do Pará e Amapá (Sindiporto) está preocupado com os impactos da iniciativa no mercado regional.
“No Estado, temos cerca de 480 trabalhadores e pelo menos metade deles tem faixa etária elevada, são extremamente experientes na área, trabalham com isso há mais de 30 anos e não sabem trabalhar em outra função. Então, essa privatização gera uma insegurança no emprego dessas pessoas”, afirmou o titular da entidade, Dalton Beltrão.
Ele ainda reforçou que já imaginava que a privatização aconteceria, mas o que pegou todos de surpresa foi o projeto proposto.
Isso, pois o setor de portos do Pará acreditava que o Governo Federal manteria a administração dos complexos na mão do Estado, mas o que irá acontecer é exatamente o oposto.
Dessa forma, a concessão total dessas operações às companhias privadas do setor pode impactar de forma negativa nos trabalhadores, no desempenho dos portos e na qualidade de vida dos moradores da região.
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