A Universidade de São Paulo (USP) está prestes a se tornar pioneira mundial na implementação de uma estação experimental de abastecimento de hidrogênio verde, utilizando etanol como matéria-prima. Essa iniciativa representa um marco significativo no campo da energia sustentável e coloca o Brasil na vanguarda da transição energética global.
A planta-piloto ocupará uma área de 425 metros quadrados e terá a capacidade impressionante de produzir 4,5 quilos de hidrogênio verde por hora. Essa quantidade é suficiente para abastecer até três ônibus e um veículo leve, representando um grande avanço rumo à sustentabilidade no transporte pesado.
A previsão é de que a estação experimental esteja operando já no segundo semestre de 2024, impulsionando ainda mais a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas no país.
O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destacou o compromisso da universidade com a inovação e a importância da colaboração entre governo, empresas e instituições de pesquisa para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil.
Essa iniciativa surge como uma solução de baixo carbono para o transporte pesado, substituindo o diesel e os motores a combustão interna por hidrogênio produzido a partir do etanol. Os veículos serão equipados com células a combustível (fuel cell), reduzindo significativamente as emissões de gases de efeito estufa.
A implementação da estação experimental é fruto de uma colaboração entre a USP, a Shell Brasil, a Raízen, Hytron, Senai Cetiqt e Toyota. O projeto conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o suporte constante do governo do Estado.
O governador Tarcísio de Freitas e o presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, ressaltaram a importância desse avanço tecnológico para o Estado de São Paulo e para o Brasil, destacando o potencial do país em liderar a transição energética global.
A estação de abastecimento de hidrogênio verde a base de etanol representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um compromisso com a sustentabilidade e a economia circular. Além de reduzir as emissões de carbono, essa iniciativa demonstra como a ciência e a inovação podem contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo.
Durante o funcionamento da estação experimental, os pesquisadores irão validar os cálculos sobre as emissões e os custos do processo de produção de hidrogênio. Essa fase será fundamental para aprimorar a tecnologia e expandir sua aplicação em larga escala.
Com sede na Escola Politécnica (Poli) da USP, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) lidera a pesquisa de combustíveis renováveis no Brasil. O diretor-geral do RCGI, Julio Meneghini, enfatizou o potencial do país em se tornar um líder mundial nesse campo, unindo agricultura, energia e engenharia para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
A estação experimental de abastecimento de hidrogênio verde marca um importante passo em direção a um futuro sustentável e livre de carbono. Com a colaboração entre instituições de pesquisa, empresas e governo, o Brasil está preparado para liderar a transição energética global e se tornar um exemplo de inovação e sustentabilidade para o mundo.
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