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Petrobras recebe o FPSO Sepetiba para aumentar produção no campo de petróleo da Bacia de Santos

Com achegada do FPSO Sepetiba à Bacia de Santos, a Petrobras marca um passo importante em direção à expansão de sua produção de petróleo.

by Andriely Medeiros
Com achegada do FPSO Sepetiba à Bacia de Santos, a Petrobras marca um passo importante em direção à expansão de sua produção de petróleo.

A Petrobras está celebrando a chegada do FPSO Sepetiba, uma unidade de produção, armazenamento e descarga que impulsionará a produção no terceiro maior campo de petróleo do Brasil, Mero, localizado na Bacia de Santos. Este navio, fruto de um contrato de arrendamento com a SBM Offshore, tem a capacidade de produção de até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente, contribuindo com as operações da estatal.

FPSO Sepetiba chega à Bacia de Santos para trabalhar no campo de Mero

A gigante estatal brasileira de petróleo e gás, Petrobras, anunciou a chegada do FPSO Sepetiba, uma adição importante para impulsionar a produção no terceiro maior campo de petróleo do Brasil, o campo de Mero, localizado na Bacia de Santos. Essa unidade foi afretada pela Petrobras graças a um contrato de arrendamento e operação de 22,5 anos, celebrado em dezembro de 2019, com a SBM Offshore, também responsável por sua construção.

Este acordo foi um passo fundamental para expandir as operações da Petrobras, visto que a embarcação possui um grande destaque nas operações do setor.  Em junho de 2023, as obras de integração de topsides e comissionamento foram concluídas, e o FPSO Sepetiba partiu do estaleiro BOMESC, na China, no dia 16 de junho, iniciando sua viagem para o campo de Mero, localizado a 180 quilômetros do Rio de Janeiro. A Petrobras agora planeja iniciar a produção até o final do ano, mas antes disso, a unidade passará por procedimentos técnicos e legais.

O FPSO Sepetiba tem a impressionante capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. Este novo ativo será o segundo FPSO definitivo a ser instalado no campo de Mero, elevando significativamente a capacidade de produção no local. No total, as quatro unidades em operação terão a incrível capacidade de produzir até 720 mil barris de petróleo por dia.

Petrobras investe no campo de Mero e expande produção de petróleo na Bacia de Santos

A Petrobras está intensificando seus investimentos no campo de Mero, situado na Bacia de Santos, como parte de seu ambicioso plano de expansão na produção de petróleo. O campo Mero é uma colaboração estratégica, com a Petrobras detendo 38,6% de participação, ao lado de importantes parceiros como a Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC, CNOOC e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).

Mero é notável por sua produção substancial, abrigando atualmente os FPSOs Pioneiro de Libra, com capacidade para 50 mil barris por dia, e Guanabara, com capacidade de até 180.000 barris diários, atingindo seu pico de produção impressionante de 179 mil barris de petróleo por dia em fevereiro de 2023, apenas oito meses após o início das operações.

Como o terceiro maior campo do Brasil, depois de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras revelou recentemente planos de colocar em operação mais 11 unidades FPSO na camada pré-sal offshore do Brasil até 2027. Esses investimentos visam aumentar significativamente a produção, permitindo que a empresa alcance a marca de 2,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, fortalecendo ainda mais sua posição no setor de petróleo e gás.

Conheça um pouco mais sobre a Petrobras

A estatal desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no Brasil e é responsável por uma parte significativa da produção de petróleo e gás no país. A Petrobras também tem operações em diversos outros países, explorando recursos energéticos em várias partes do mundo.

Além de suas atividades no setor de petróleo e gás, a Petrobras tem investido em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para energia renovável e sustentabilidade, em linha com as tendências globais em direção a fontes de energia mais limpas.

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