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Petrobras anuncia retorno às atividades offshore na Margem Equatorial com navio-sonda ODN-II

O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras prevê um investimento robusto de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial.

by Andriely Medeiros
O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras prevê um investimento robusto de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial.

A Petrobras anunciou nessa quarta-feira, 6, a sua volta à Margem Equatorial brasileira, com o navio-sonda ODN-II já em direção ao litoral do Rio Grande do Norte para perfurar o poço Pitu Oeste. Esse movimento marca o retorno da empresa à região, após receber a licença do IBAMA em outubro de 2023. O presidente da Petrobras destaca o investimento de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial, conforme previsto no Plano Estratégico 2024 – 2028. Paralelamente, a PXGEO firmou um contrato com a Petrobras para pesquisa sísmica na Bacia de Santos e recebeu licença ambiental para explorar o campo de Sépia, evidenciando um cenário promissor no setor offshore brasileiro.

Navio-sonda ODN-II rumo à perfuração na Margem Equatorial do Rio Grande do Norte

A Petrobras está dando mais um passo significativo em suas atividades exploratórias offshore na costa brasileira. Com a aprovação do IBAMA em outubro de 2023, a empresa recebeu a licença ambiental para operações de perfuração offshore de poços exploratórios em águas profundas da Bacia Potiguar, na região da Margem Equatorial. O destaque vai para o navio-sonda ODN-II, que já está a caminho da perfuração do poço de Pitu Oeste, localizado no litoral do Rio Grande do Norte.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, ressalta a importância estratégica dessa empreitada. O Plano Estratégico 2024 – 2028 da companhia prevê um investimento robusto de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial. Prates destaca que esse esforço reflete a confiança no potencial da faixa do litoral brasileiro, crucial para garantir a segurança energética do país.

A perfuração do poço Pitu Oeste, terceiro da concessão BM-POT-17, é aguardada com grande expectativa pela petroleira e pelo mercado offshore. A previsão é que a operação dure entre 3 a 5 meses, marcando a retomada das atividades da Petrobras na Margem Equatorial.

Além do aspecto exploratório, Joelson Falcão Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras, destaca a importância do projeto na expansão das atividades da empresa para as regiões nordeste e norte, contribuindo também para financiar a transição energética no mercado offshore. 

O navio-sonda ODN-II, pertencente à Foresea, foi inicialmente destinado à perfuração no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas. Contudo, o IBAMA negou o pedido de licenciamento ambiental. Agora, o ODN-II se prepara para sua missão na Margem Equatorial, após passar por limpeza de casco e abastecimento na Baía de Guanabara.

PXGEO reforça parceria com a Petrobras na Bacia de Santos com novas operações offshore

Além das atividades na Margem Equatorial, a Petrobras está continuando a fortalecer sua parceria com a PXGEO, especializada em serviços geofísicos marinhos. Um novo contrato foi firmado para a realização de uma pesquisa 4D de nodes de fundo oceânico (OBN) na Bacia de Santos. Esse levantamento, com duração aproximada de 7 meses, ocorrerá em lâminas d’água de até 2.200 metros.

Paralelamente, a PXGEO obteve recentemente uma licença ambiental do IBAMA, com validade de três anos. Essa autorização permitirá à empresa iniciar uma pesquisa sísmica 3D no campo de Sépia, operado pela Petrobras e também localizado na Bacia de Santos.

A pesquisa em Sépia será conduzida pela embarcação de fonte sísmica Artemis Odyssey, conforme determinação do IBAMA. Essa atividade será realizada em conjunto com uma das embarcações de instalação de nodes: Siem Dorado, da Siem Offshore, ou Siddis Mariner, da O.H Meling & Co AS.

A iniciativa na Bacia de Santos segue os passos da PXGEO, que já havia conquistado um contrato com a Petrobras para levantamento 3D de OBN na Bacia de Campos em junho. Na ocasião, a empresa explicou que o levantamento seria em lâmina d’água de 2.300 metros, com duração aproximada de 10 meses. Agora, com a Petrobras concentrando esforços na Margem Equatorial e a PXGEO expandindo suas operações sísmicas na Bacia de Santos, o cenário offshore no Brasil está se tornando cada vez mais promissor. 

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