Home ENERGIA PepsiCo aplica fortuna para substituir combustíveis fósseis em sua frota por energias renováveis!

PepsiCo aplica fortuna para substituir combustíveis fósseis em sua frota por energias renováveis!

PepsiCo anuncia novos investimentos em energias renováveis e planeja reduzir seu consumo de combustíveis fósseis em suas fábricas ao redor do Brasil.

by Marcelo Santos
PepsiCo aplica fortuna para substituir combustíveis fósseis em sua frota por energias renováveis!

A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, anunciou mais um passo rumo à sua implementação de energias renováveis. A empresa está substituindo combustíveis fósseis por gás biometano em suas unidades de produção e frota própria de caminhões movidos a gás. O projeto começará no mês de março na maior fábrica da PepsiCo no Brasil, em Itu, interior de São Paulo, com previsão de início da operação em outubro.

Entenda os objetivos da PepsiCo com as energias renováveis

Com a iniciativa, a PepsiCo tem planos de neutralizar suas emissões de produção de snacks na localidade e contribuir para uma redução de aproximadamente 44% no total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerando nas fábricas da companhia em todo o Brasil até 2025 (escopos 1 e 2, linha de base 2015).

Na fábrica da PepsiCo em Itu, onde são produzidos snacks, será instalada uma estação de abastecimento deee biometano com capacidade para atender até 100% a demanda de gás para cozimento, fritadeiras, fornos e caldeiras de água da fábrica, totalizando cerca de 15 mil metros cúbicos diários. 

A estação foi desenvolvida pela Ultragaz, também responsável pela logística de abastecimento com biometano vindo de aterros sanitários, como o de Caieiras (SP). Segundo o presidente da PepsiCo Brasil alimentos, Alex Carreteiro, este é um grande passo na jornada da empresa rumo à redução do uso de combustíveis fósseis e o fortalecimento no uso de energias renováveis em suas fábricas, que ajudará na redução de cerca de 75% das emissões no escopo 1 e 2 até 2030.

Distribuir o gás dos aterros sanitários é outro ponto forte do projeto de Itu, visto que oferece uma solução para a gestão de resíduos.

PepsiCo conta com 69 caminhões que não utilizam combustíveis fósseis

A expectativa da companhia é levar o biometano para outras fábricas do estado de São Paulo até o fim de 2025, além de mais quatro fábricas de alimentos no país até 2027. Com isso, a empresa estima reduzir cerca de 67,5 mil toneladas de GEE por ano, quantidade equivalente ao plantio de 472 mil árvores, até 2027. A estação de biometano de Itu também será um posto de abastecimento para os caminhões movidos a energias renováveis da frota da própria PepsiCo.

A companhia conta com uma das maiores frotas de veículos entre as empresas de bens de consumo do país e conta, atualmente, com 69 caminhões movidos a gás, dos quais 50 poderão ser abastecidos em Itu.

Segundo o gerente de Sustentabilidade da PepsiCo, Bruno Guerreiro, a empresa tem a possibilidade de alcançar uma operação logística abastecida em maior percentual por fontes de energias renováveis a partir do biometano, tendo em vista que o biocombustível reduz cerca de 95% as emissões dos chamados gases de efeito estufa quando comparado ao diesel.

O projeto da empresa permitirá abastecer dois caminhões simultaneamente, em três turnos, com até 400 m³ de gás, deixando de lado os combustíveis fósseis.

Outra iniciativa para deixar de lado os combustíveis fósseis

A PepsiCo anunciou a instalação de duas usinas termossolares no Brasil, em Sete Lagoas (MG) em 2022, e, em Feira de Santana (BA), em 2023. Além disso, implementou painéis solares nos telhados de suas fábricas de Sorocaba (SP) e de Recife (PE) e ainda mantém, atualmente, uma das maiores frotas de veículos elétricos a gás do setor de alimentos e bebidas.

Em 2023, a empresa anunciou, ainda, a instalação de painéis solares orgânicos em 250 de seus caminhões para recarga das baterias de acessórios desses veículos. Os painéis, instalados no teto do baú do caminhão, são produzidos com um filme plástico tecnológico que é mais leve e mais eficiente do que os painéis solares tradicionais fabricados em silício.

Veja também