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Parque Tecnológico Itaipu desenvolve sistema de armazenamento de energia solar para atender mais de 270 regiões brasileiras

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) está na vanguarda da inovação e da sustentabilidade com o desenvolvimento do Sistema de Segurança Energética Modular (SSEM), um projeto ambicioso que visa levar energia renovável a comunidades isoladas. A iniciativa, apoiada pela binacional, utiliza baterias de níquel e cloreto de sódio de segundo uso, provenientes dos veículos elétricos da frota da usina, para armazenar energia solar.

Testes e aperfeiçoamento no centro de desenvolvimento tecnológico

Além de fornecer energia limpa e renovável a comunidades remotas, o SSEM busca reduzir o descarte de materiais no meio ambiente e o consumo de recursos naturais. A reutilização das baterias não só promove a sustentabilidade, mas também contribui para o desenvolvimento de um sistema de gestão eficiente, que otimiza a eficiência e a vida útil dos equipamentos.

O SSEM está sendo desenvolvido e aprimorado no Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) do PTI, vinculado à Diretoria de Tecnologias do Parque. Neste centro, estão sendo realizados testes rigorosos e implementadas melhorias constantes no sistema. Ao mesmo tempo, o projeto contribui para o armazenamento e fornecimento de energia para outros projetos executados pelos Centros de Competências do PTI.

Potencial de alcance do projeto de energia solar a comunidades isoladas

Um dos aspectos mais promissores do SSEM é seu potencial de levar energia a mais de 270 regiões isoladas do Brasil que ainda não fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN). Essas comunidades, muitas das quais localizadas em áreas remotas da Amazônia e do Pantanal, poderão agora ter acesso a eletricidade confiável e sustentável, melhorando significativamente sua qualidade de vida e promovendo o desenvolvimento socioeconômico.

Ao democratizar o acesso à energia, o PTI está desempenhando um papel fundamental na promoção da inclusão social e no combate à desigualdade. O SSEM representa um marco importante na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios energéticos enfrentados por comunidades isoladas em todo o Brasil.

O projeto do SSEM reflete o compromisso do Parque Tecnológico Itaipu com a sustentabilidade e a inovação. Ao reutilizar materiais e aproveitar o potencial da energia solar, o PTI está contribuindo para um futuro mais verde e sustentável, onde a energia seja acessível a todos, sem comprometer o meio ambiente.

Promovendo o desenvolvimento sustentável e a autonomia energética por meio da energia solar

A introdução da energia solar em comunidades isoladas desempenha um papel crucial no desenvolvimento sustentável dessas regiões. Ao utilizar uma fonte de energia limpa e renovável, as comunidades reduzem sua dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, sua pegada de carbono. Além disso, a energia solar proporciona uma fonte de eletricidade confiável e acessível, que pode impulsionar atividades econômicas locais, como agricultura, produção artesanal e pequenos negócios, promovendo o crescimento econômico e a geração de empregos nas áreas rurais.

Melhorando a qualidade de vida e promovendo a inclusão social

A chegada da energia solar em comunidades isoladas também tem um impacto significativo na qualidade de vida dos residentes. Com acesso à eletricidade, as famílias podem iluminar suas casas durante a noite, estender o horário de estudo para crianças e jovens, e utilizar equipamentos elétricos essenciais, como geladeiras e bombas de água. A energia solar também pode ser usada para alimentar sistemas de saúde e educação, melhorando os serviços básicos nessas áreas e promovendo a inclusão social e o bem-estar de todos os habitantes.

A fonte solar também aumenta a resiliência e a segurança energética das comunidades isoladas. Ao diversificar suas fontes de energia e não depender exclusivamente da rede elétrica tradicional, as comunidades podem enfrentar melhor interrupções no fornecimento de energia causadas por eventos climáticos extremos ou falhas na infraestrutura. Os sistemas fotovoltaicos descentralizados permitem que as comunidades gerem sua própria eletricidade, reduzindo a vulnerabilidade a cortes de energia e garantindo um fornecimento constante de eletricidade, mesmo em áreas remotas.

Marcelo Santos

Conhecido com marujo pelos amigos, Marcelo possui anos de trabalho no setor offshore, atuando sempre em Macaé e Região. Sempre esteve atento em todas as notícias que envolvem o setor de óleo e gás, tanta paixão o levaram a área da comunicação, sempre buscando informar aqueles que estão envolvidos no setor de óleo e gás e entusiastas que sonham com essa área. Contato: marcelosantos@petrosolgas.com.br

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