A Vale está revolucionando a mineração na Serra de Carajás ao incorporar 14 caminhões autônomos em suas operações. Esses veículos, equipados com tecnologias de ponta como GPS, radares e inteligência artificial, percorrem rotas predefinidas, garantindo segurança e eficiência nas atividades. Além de reduzir riscos operacionais, a iniciativa resulta em menor consumo de combustível, emissões reduzidas de CO² e treinamento para colaboradores com a nova tecnologia. Essa estratégia faz parte dos investimentos da Vale na mineração 4.0, incorporando soluções mais modernas para otimizar a exploração mineral.
Caminhões autônomos são o futuro da Vale no Brasil
Na área de operação da Vale na Serra de Carajás, uma transformação tecnológica está sendo assistida pelo setor da mineração. Uma frota de 14 caminhões autônomos, com capacidade para transportar 320 toneladas de minério cada, está realizando operações de exploração mineral sem a necessidade de operadores em suas cabines. O que impulsiona esses caminhões autônomos de carga são sistemas de tecnologia GPS, radares e inteligência artificial.
Essa fusão de tecnologias não só otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a segurança e a sustentabilidade na indústria da mineração. Os caminhões autônomos da Vale seguem rotas predefinidas, desde a frente da lavra até a área de descarga, minimizando o risco de acidentes. Além disso, eles têm a capacidade de identificar e evitar obstáculos, garantindo a integridade dos trabalhadores que atuam em campo.
A Vale também destacou que a implementação desses veículos autônomos não se limita apenas à segurança. A redução do consumo de pneus e a menor utilização de combustíveis presentes nos caminhões autônomos também garantem diminuições das emissões de CO².
Além disso, os colaboradores realocados da mina recebem treinamento para desempenhar novas funções compatíveis com a realidade da mineração. Essa abordagem não apenas moderniza a operação, mas também promove a capacitação contínua dos profissionais com a nova tecnologia da mineração.
Vale investe na mineração 4.0 com a adoção da tecnologia de caminhões autônomos
Os caminhões autônomos da Vale representam uma peça importante na estratégia de investimentos da companhia para avançar rumo à Mineração 4.0. Essa visão futurista inclui não apenas a automatização dos veículos, mas também o emprego de perfuratrizes autônomas e a instalação de pátios de estocagem com maquinário tecnologicamente avançado. Em Carajás, sete pátios autônomos, com 13 máquinas em operação, destacam o compromisso da Vale com a modernização operacional.
Pedro Bemfica, gerente de projetos autônomos da Vale, destaca: “O pátio de estoque é um ambiente de alta complexidade operacional. Então, quando implantamos uma tecnologia para criar mais estabilidade dentro desse ambiente – para poder deixar o mínimo de acesso a esse espaço -, estamos provocando uma redução considerável dos riscos intrínsecos à operação.”
Já Joyce Freitas, coordenadora dos pátios autônomos de Carajás, compartilha os resultados positivos dessa inovação. Conforme destacado por ela, a operação autônoma contribuiu para uma redução dos desvios operacionais nas pilhas de minério, atingindo 95%.
Além disso, os caminhões autônomos otimizaram os espaços disponíveis para estocagem, demonstrando eficiência na gestão logística. Os resultados promissores das operações da frota na mineração de Carajás estão impulsionando a Vale a persistir nessa trajetória de investimentos em tecnologia e automação.
Os planos futuros da gigante da mineração incluem o aumento da velocidade média dos caminhões, a retirada de mais trabalhadores de áreas de risco e a intensificação do uso de big data para aprimorar ainda mais os processos de operação autônoma. Carajás, ao abraçar a Mineração 4.0, está pavimentando o caminho para um futuro mais eficiente e sustentável na indústria da mineração.
Conheça um pouco mais sobre a Vale
A Vale é uma das maiores empresas de mineração do mundo, com sede no Brasil. Fundada em 1942 como Companhia Vale do Rio Doce, a empresa passou por uma privatização em 1997 e desde então tem operado como uma empresa privada. Seu principal foco é a extração e produção de minério de ferro, mas também está envolvida em outras atividades relacionadas à mineração, como níquel, cobre, carvão, alumínio, fertilizantes e logística.
