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Mercado de energia solar ultrapassa energia eólica e se torna a “queridinha” do Brasil

A energia solar supera a eólica e se torna a 2ª maior fonte do Brasil, diz a Absolar; os incentivos econômicos para a instalação de usinas fotovoltaicas, custos de fonte mais baixos e benefícios ambientais impulsionam os resultados.

by Marcelo Santos
Mercado de energia solar ultrapassa energia eólica e se torna a “queridinha” do Brasil

A energia solar fotovoltaica tornou-se a segunda maior fonte de eletricidade no Brasil, a fonte possui 23,9 gigawatts (GW) de potência operacional instalada, superando a eólica, com 23,8 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Atualmente, a participação de 11,2% na matriz solar brasileira fica atrás apenas da hidrelétrica, com 51,3%.

Incentivos econômicos para instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno porte, custos mais baixos da fonte e seus benefícios ambientais são citados como razões para o crescimento. No ano passado, a capacidade instalada de energia solar no país cresceu mais de 60%, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente 1 GW por mês.

Distribuição da geração de energia solar

Os 23,9 GW estão distribuídos em 16 GW de geração distribuída e 7,9 GW de geração centralizada. A geração distribuída inclui usinas de pequeno porte e telhados solares em residências e empresas, enquanto a geração centralizada inclui grandes empreendimentos que vendem energia tanto para o mercado regulado quanto para o mercado livre.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil deve ter um salto de 44% na capacidade instalada este ano. Será possível levar o país à marca de 3,3 gigawatts (GW) da fonte em operação.

Incentivos econômicos para o uso da renovável

Os programas do governo oferecem financiamento de até 80% do valor do projeto, tais incentivos envolvem ações para facilitar o acesso do consumidor aos sistemas de captação de energia solar, os empréstimos com juros relativamente baixos permitem que mais pessoas tenham acesso à fonte renovável.

A solar torna-se a segunda fonte mais representativa da matriz brasileira ao se preparar para importantes mudanças nas regras da geração distribuída, esse tipo de incentivo do governo tem sido o principal impulsionador do seu crescimento nos últimos anos.

Importância da energia solar fotovoltaica

A importância social da energia solar se deve ao fato de seu uso contribuir para que comunidades de baixa renda tenham acesso à eletricidade, dessa forma, é possível colaborar para que os moradores, muitas vezes inferiorizados, tenham acesso a informações e sistemas simples que salvam vidas.

Do ponto de vista ambiental, a importância da fonte renovável se dá por ser gerada sem emitir gases responsáveis ​​pelo efeito estufa, é fundamental que a população estimule o uso dessa tecnologia a fim de melhorar sua relação com a natureza, além disso, é possível reduzir o consumo de fontes poluentes e proteger as gerações futuras.

Descubra o que é a energia fotovoltaica

A energia fotovoltaica é uma fonte de energia renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade, a produção da energia é baseada no chamado efeito fotoelétrico, por meio do qual certos materiais conseguem absorver fótons (partículas luminosas) e liberar elétrons, geram corrente elétrica.

Uma célula solar ou célula fotovoltaica pode ser feita de silício monocristalino, policristalino, amorfo, ou outros materiais semicondutores de camada fina. As células de silício monocristalino são obtidas a partir de um único cristal de silício puro e atingem a máxima eficiência, entre 18% e 20% em média.

Vantagens no uso da energia solar

  • Possui baixo custo em relação à sua vida útil;
  • Economia na conta de luz;
  • A energia solar não é danosa ao meio ambiente;
  • Pode ser utilizada em áreas isoladas de energia elétrica;
  • Painéis fotovoltaicos são fáceis de instalar;
  • Necessita de uma mínima manutenção;
  • Não faz nenhum barulho;
  • Ela é totalmente gratuita e renovável.

É possível ser economicamente sustentável e ainda gerar retorno do investimento em três a seis anos, dependendo dos aspectos de incidência solar e tarifas de energia de cada estado, o custo-benefício será surpreendente ao longo dos anos.

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