Os investimentos no mercado de energia solar devem girar em torno de R$ 50 bilhões ao longo do ano, com cerca de 20% do valor destinado a Minas Gerais. Essa é a previsão para o setor de energia limpa no país em 2023, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
A Absolar projeta que o país terá um aumento de mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada. Isso inclui desde pequenos sistemas residenciais e comerciais, sejam urbanos ou rurais, até usinas de médio e grande porte. Entidade sem fins lucrativos que reúne empresas de toda a cadeia de valor do setor solar fotovoltaico.
A emergência climática é talvez o maior desafio global enfrentado atualmente pela humanidade. Esse tema, aliás, foi destacado no discurso de posse da ministra Marina Silva. Ela afirmou que a inclusão do termo ‘mudanças climáticas’ tem a ver com a necessidade de investir em energia verde e não poluente.
Minas Gerais é líder em geração centralizada e distribuída. Todos os 853 municípios do estado possuem pelo menos uma instalação de energia fotovoltaica. Segundo especialistas, o estado tem oferta de mão de obra qualificada, tanto no projeto e instalação quanto na montagem das usinas.
Minas Gerais possui um potencial de geração centralizada da ordem de 28 GW, considerando as usinas em operação, em construção e já licenciadas. Esse volume é superior ao dos outros quatro estados brasileiros com maior potencial (Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará), juntos.
Investir em energia limpa é a solução para um mundo sustentável, segundo a SolarVolt. As fontes não renováveis são diretamente responsáveis por grande parte da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Tudo isso gera forte impacto no meio ambiente, provoca aumento da temperatura global e provoca desastres climáticos em níveis nunca vistos anteriormente.
A energia solar fotovoltaica tornou-se, ao longo de 2022, a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira. Com esse número, superou a energia eólica, responsável por 23,8 GW, e ficou atrás apenas da hidrelétrica, que responde por 109,7 GW.
Desde 2012, a fonte solar já trouxe para o Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em investimentos e gerou mais de 705 mil empregos. Além disso, disponibilizou R$ 38 bilhões em arrecadação de impostos para os cofres públicos.
Também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de gás carbônico com a geração de energia elétrica. A energia solar é considerada uma fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável. A energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da luz solar. Quanto maior a incidência de radiação solar nos painéis solares, maior a quantidade de energia elétrica produzida.
A energia solar é utilizada pela raça humana desde o século VII aC, com a finalidade de acender fogueiras com o auxílio de uma lupa. Foi explorado e aprimorado até então, por diversas civilizações e gerações, incluindo romanos, gregos, indígenas e a sociedade atual.
Por fim, é uma das principais fontes de energia do mundo. Atualmente, as técnicas mais utilizadas para captação de energia solar são: sistemas de aquecimento solar, sistemas fotovoltaicos e concentradores solares térmicos.
Há dez anos, o mercado de energia solar era muito diferente do que é hoje, tanto no Brasil quanto no mundo. Com o tempo, o uso da fonte solar tornou-se mais popular, tanto pela sustentabilidade quanto pela rentabilidade.
Antigamente, utilizar energia solar para sustentar uma residência ou empresa, ou mesmo empreender com energia solar, era algo bem distante da realidade da maioria das pessoas. Em 2010 havia uma capacidade instalada de 43,7 GW. Em 2019, esse número foi de 651 GW, tornando-se a quarta maior fonte de energia do mundo, atrás apenas das gerações de carvão, gás e hidrelétricas.
Para 2022, a expectativa era de aumento de 140 a 178 GW. Em 2019, a fonte solar somada à eólica correspondeu a mais de dois terços da nova capacidade de 265 GW instalada no mundo. Em 2010, o número de novas instalações de energia eólica foi inferior a um quarto do que foi em 2019.
No relatório, outro dado importante é que, embora o carvão ainda seja amplamente utilizado em diversos países, as fontes renováveis estão ganhando cada vez mais espaço.
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