A SPIC Brasil, em parceria com a Recurrent Energy (Canadian Solar), anunciou um investimento de cerca de R$ 400 milhões no Complexo Solar Luiz Gonzaga, localizado em Terra Nova, Pernambuco. Com 114 MWp de capacidade instalada, este projeto solar é uma importante iniciativa para o crescimento da energia renovável no Brasil, capaz de fornecer energia suficiente para abastecer aproximadamente 140 mil residências por ano. A SPIC Brasil, que terá uma participação de 70% neste empreendimento, espera que a planta entre em operação comercial ainda neste mês de novembro.
A parceria entre SPIC Brasil e Recurrent Energy
A parceria entre a SPIC Brasil e a Recurrent Energy, que começou a ser desenvolvida há alguns anos, se fortalece com o lançamento do Complexo Solar Luiz Gonzaga. Esse investimento faz parte da estratégia da SPIC Brasil de expandir sua atuação no mercado de energias renováveis, especialmente no Nordeste do Brasil, que apresenta grande potencial para a geração de energia solar. O investimento de R$ 400 milhões no Complexo Solar Luiz Gonzaga é mais um passo para consolidar a presença da SPIC no Brasil e fortalecer sua posição no setor de energias renováveis.
A SPIC Brasil já possui outros projetos solares em operação, como os Complexos Marangatu e Panati, localizados no Piauí e Ceará, respectivamente. O Complexo Solar Luiz Gonzaga, portanto, é o terceiro projeto solar da SPIC Brasil no país e reforça seu compromisso com a transição energética e com a ampliação da geração de energia limpa. No total, a SPIC Brasil acumula uma capacidade instalada de aproximadamente 4 GW no Brasil, sendo mais de 60% dessa capacidade proveniente de fontes renováveis. A SPIC, globalmente, é um dos maiores geradores de energia solar do mundo, com mais de 70 GW de capacidade instalada.
Investimentos e financiamentos no Complexo Solar Luiz Gonzaga
Além do investimento direto de R$ 400 milhões no Complexo Solar Luiz Gonzaga, a SPIC Brasil também garantiu um financiamento de R$ 170 milhões junto ao Banco do Nordeste, com prazo de 24 anos. Esse financiamento é fundamental para o desenvolvimento do projeto e visa garantir a viabilidade financeira do Complexo Solar Luiz Gonzaga a longo prazo. O projeto já possui contratos de venda de energia firmados, que somam mais de 90% da geração da planta até 2033. Esses contratos incluem uma parte no mercado regulado e outra parte no mercado livre de energia, o que assegura uma boa estabilidade financeira para o empreendimento.
A participação da SPIC Brasil no Complexo Solar Luiz Gonzaga também é estratégica, pois a empresa tem a intenção de formar um cluster de energia renovável no Nordeste, aproveitando as sinergias entre seus projetos e acelerando a transição energética na região. Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil, explicou que o objetivo é aumentar a capacidade instalada da empresa e contribuir para a ampliação da geração de energia limpa no Brasil. Ela destacou: “Esse novo investimento no Complexo Solar Luiz Gonzaga é um passo importante na nossa estratégia de expansão no Brasil e reforça o nosso compromisso com a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável”.
A expansão global da SPIC
A Recurrent Energy, em parceria com a SPIC Brasil, também tem se mostrado comprometida com o crescimento da geração de energia renovável no Brasil. Gustavo Vajda, General Manager da Recurrent Energy na América Latina, comentou: “Estamos felizes em ampliar nossa parceria com a SPIC Brasil. Esse investimento no Complexo Solar Luiz Gonzaga é mais uma prova do nosso compromisso em fortalecer a geração de energia renovável no Brasil, contribuindo para um futuro mais sustentável”. O Complexo Solar Luiz Gonzaga será um marco importante na expansão das energias renováveis no país.
Com a entrada do Complexo Solar Luiz Gonzaga na sua carteira de ativos, a SPIC Brasil totaliza cerca de 4 GW de capacidade instalada no Brasil. A empresa segue com outros projetos em andamento, como a participação no GNA II, no Porto do Açu, além de outros projetos de energias renováveis que ainda estão sendo planejados. A SPIC Brasil continua a investir fortemente no Brasil e se prepara para novos desafios na busca por uma matriz energética mais limpa e sustentável.