O governo da Inglaterra disponibilizará um montante de 1,8 bilhão de libras (equivalente a R$ 11 bilhões) para modernizar prédios públicos e residências sociais por meio do Fundo de Descarbonização da Habitação Social, do Subsídio para Renovação de Domicílios e do Esquema de Descarbonização do Setor Público.
O Fundo de Descarbonização da Habitação Social e o Subsídio para Renovação de Domicílios somam um total de 1,4 bilhões de libras, que serão utilizados para financiar medidas de economia de energia, desde o isolamento de sótãos até a instalação de novas janelas. Um adicional de 1,1 bilhão de libras em financiamento equivalente para habitação social, fornecido pelas autoridades locais, provedores de habitação social e instituições de caridade.
Estes planos também têm o potencial de sustentar cerca de 20.000 vagas de emprego na indústria da construção e renovação de habitações, contribuindo para o compromisso com o crescimento da economia e a criação de empregos com salários mais altos, enquanto também há o apoio para as famílias de todo o país.
Adicionalmente, foi concedido um total de £ 409 milhões através do Programa de Descarbonização do Setor Público, a fim de ajudar os edifícios públicos, incluindo escolas e hospitais, a reduzirem as suas emissões de carbono. A atualização dos sistemas de aquecimento, alimentados por fontes de energia renovável mais limpas e baratas, reduzirá o uso de combustíveis fósseis expostos aos voláteis preços globais de energia, sustentando milhares de empregos e economizando centenas de milhões de libras aos contribuintes.
Grant Shapps, o Secretário de Estado, afirmou que o governo está assumindo cerca de metade do custo da conta de energia de uma família típica no inverno, reconhecendo que este é um momento difícil. Este grande investimento visa ajudar as famílias a economizarem centenas de libras em contas de energia e manter suas casas aquecidas por mais tempo, por um custo menor.
Por outro lado, Lord Callanan, Ministro de Eficiência Energética e Finanças Verdes, destacou que o Reino Unido é um líder mundial na redução das emissões de carbono, notável nos avanços alcançados na última década. Entretanto, ressalta que o progresso deve continuar para estabelecer um padrão a ser seguido por outros países, reforçando a importância de manter o foco.
Mais sobre os investimentos realizados na Inglaterra
O alcance da neutralidade de carbono é um objetivo que exige a participação de ambos os setores, público e privado. Dessa forma, houve a alocação de fundos provenientes do Esquema de Descarbonização do Setor Público, com o intuito de capacitar os órgãos públicos a economizarem centenas de milhões de libras dos contribuintes, enquanto busca-se alcançar metas climáticas ambiciosas e necessárias.
Autoridades locais, provedores de habitação social e instituições de caridade receberam um grande impulso financeiro de £ 630 milhões, provenientes da Fase 2 da última etapa do Home Upgrade Grant. Além disso, £ 778 milhões serão fornecidos por meio da onda mais recente do Social Fundo de Descarbonização da Habitação.
Para completar, será adicionado um adicional de £ 1,1 bilhão em financiamento complementar por meio do Social Housing Decarbonisation Fund, totalizando £ 2,5 bilhões para modernizar residências sociais e particulares na Inglaterra. Este investimento irá beneficiar a todos, com a redução das emissões de carbono e a economia de recursos para as famílias.
O financiamento será lançado a partir de abril de 2023 para atualizar as casas nos próximos 2 anos
Os programas oferecem diversas medidas de eficiência energética, tais como isolamento térmico em paredes externas e de cavidades, isolamento em sótãos, troca de janelas e portas e redução de correntes de ar, além da instalação de bombas de calor e painéis solares. Essas iniciativas são parte do compromisso do governo de reduzir a demanda energética do Reino Unido em 15% até 2030 e promover a independência energética do país.
O Home Upgrade Grant ajuda mais de 25.000 residências de baixa renda em todo o país, proporcionando atualizações de aquecimento e eficiência energética de baixo carbono. Essas residências têm baixa qualidade e classificação de eficiência energética de D a G e são tipicamente casas desconectadas da rede que mais precisam de melhoria. A iniciativa também tem o benefício de apoiar a criação de cerca de 7.000 empregos.
