Devido ao sucesso da ExxonMobil na exploração de petróleo na costa da Guiana, o país está a caminho de se tornar uma potência latino-americana, disse Wood Mackenzie. O super-major anunciou sua décima descoberta na Guiana nesta semana, aumentando o recurso recuperável descoberto em seu Bloco de Stabroek para mais de cinco bilhões de barris.
No caminho para produzir um milhão de barris, o Complexo de Liza, na Guiana, agora se compara ao Lula-Iracema, uma das maiores descobertas em águas profundas do mundo, disse Luiz Hayum, analista da equipe de petróleo e gás da Wood Mackenzie na América Latina.
A ExxonMobil detém 45% de participação no Bloco Stabroek de 6,6 milhões de acres, enquanto a Hess detém 30% de participação e a CNOOC Nexen detém 25% de participação.
“Com 17 perspectivas ainda para perfurar, Stabroek está escrevendo o futuro da Guiana. Ela se tornará facilmente a quarta maior nação produtora de petróleo da América Latina na próxima década, com chances de superar os países que a precederam. Se a Venezuela e o México não resolverem os declínios na produção, a Guiana poderá rapidamente superá-los para o número dois ”, disse Hayum.
Há muitas perspectivas para perseguir o bloco de Stabroek, com uma taxa de sucesso de 83 até agora, disse Wood Mackenzie.
“As descobertas gigantescas e de baixo breakeven são fundamentais para os parceiros”, acrescentou Hayum. “No pico, o projeto responde por um terço da produção futura da Hess. Para a ExxonMobil, a Guiana reforça seu crescente portfólio de águas profundas, enquanto que para a CNOOC trata dos esforços para compensar os declínios domésticos. ”
