O presidente Jair Bolsonaro está secretamente sinalizando ao governo que ele é contra a entrada da chinesa Huawei no mercado de telefones 5G no Brasil. Mas quando se trata de energia solar, neste sábado (1 de agosto de 2020) a China recebeu um significado aporte: uma regra entrou em vigor, segundo a qual os impostos sobre a importação de muitos produtos relacionados à captura de energia solar serão zerados.
A China lidera o mercado brasileiro de painéis fotovoltaicos e peças com 99%. Em 2019, o Brasil consumiu cerca de US $ 1 bilhão para esse tipo de equipamento, com 99% das importações da China.
Em recente estudo feita pela formanda Patrícia Nazareth, da Universidade Federal de Uberlândia – UFU, mostra que o uso da energia solar no Brasil, ainda esbarra nas barreiras do preço e tecnologia.
No ano passado (2019), a propósito, esse mercado no Brasil cresceu 75% em relação a 2018.
Nos últimos 2 anos, o governo fez lobby ativo por subsídios permanentes para quem produz energia solar. Esse movimento é liderado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
A decisão da Câmara de Comércio (Camex) do Ministério da Economia foi publicada no Diário Oficial da União em 20 de julho de 2020. Dezenas de módulos fotovoltaicos para energia solar chegaram a zero. Também na lista de “ex-rates” estão os inversores e acessórios como componentes dos chamados “trackers”, dispositivos que permitem que os painéis da instalação monitorem o movimento do sol durante o dia para captar a energia máxima.
Em conexão com o anúncio de tarifas zero, o Ministério de Minas e Energia informou que “as fontes renováveis de energia, incluindo energia hidrelétrica, energia eólica, energia solar e bioenergia, atingiram 46,1% da demanda total de energia. Energia 2019 “. Isso representa 0,6 ponto percentual a mais que em 2018.
Em termos de energia solar, a produção cresceu 92% entre 2018 e 2019.
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Eletricidade), o Brasil tem hoje cerca de 3 GW de capacidade instalada.
