Home ÓLEO E GÁS Governador do Pará elogia a Petrobras pelos estudos de exploração da Margem Equatorial

Governador do Pará elogia a Petrobras pelos estudos de exploração da Margem Equatorial

A Petrobras busca uma licença ambiental do Ibama desde 2022 para estudar e, eventualmente, explorar a região.

by Andriely Medeiros
A Petrobras busca uma licença ambiental do Ibama desde 2022 para estudar e, eventualmente, explorar a região.

A Petrobras vem se destacando no cenário nacional da transição energética como impulsionadora do movimento. Em entrevista ao programa Roda Viva, na última segunda-feira, 13, o Governador do Pará, Helder Barbalho, enfatizou o papel importante da empresa estatal no financiamento da transição, com foco para a Margem Equatorial, visando afastar o combustível fóssil do cenário nacional. A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, embora tenha enfrentado obstáculos com a negação inicial da licença ambiental pelo Ibama, permanece nas estratégias da Petrobras. Isso, pois o presidente da empresa, Jean Paul Prates, mantém planos otimistas, buscando perfurar o primeiro poço na costa do Amapá até 2024.

Governador do Pará destaca o papel da Petrobras no cenário de transição energética

No cenário de busca por fontes de energia mais sustentáveis, a Petrobras está se destacando como protagonista, desempenhando um papel decisivo na transição energética do Brasil. Em uma entrevista exclusiva ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o governador do Pará, Helder Barbalho, destacou a importância estratégica da empresa estatal nesse processo e sua contribuição para diminuir o consumo do combustível fóssil no país. 

Helder Barbalho enfatizou que a Petrobras desempenha um papel fundamental no financiamento da transição energética do país. Além de garantir a segurança e oferta energética, a empresa está cada vez mais orientada a impulsionar novas fontes energéticas, visando um futuro mais sustentável. Além disso, ele elogiou os esforços da Petrobras para a exploração da Margem Equatorial no cenário atual. A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial ganhou destaque nas conversas sobre o futuro energético do Brasil.

A Petrobras busca uma licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde 2022 para estudar e, eventualmente, explorar a região. Apesar da licença ter sido inicialmente negada, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, expressou otimismo em relação ao futuro. Ele planeja perfurar o primeiro poço na costa do Amapá até o primeiro semestre de 2024, reforçando o compromisso da empresa com a pesquisa e exploração na área localizada a 540 km da Foz do Amazonas.

Projeto de exploração da Margem Equatorial é destaque nas falas de Helder Barbalho

Helder Barbalho abordou a questão da exploração da Margem Equatorial e usou a distância entre a Foz do Amazonas e a área de exploração proposta, fazendo uma comparação para ilustrar o desafio da Petrobras. Ao comparar os 584 km por estrada entre São Paulo e Belo Horizonte com os 491 km em linha reta, ele ressalta a relevância da distância em mar aberto, enfatizando que a área em questão já está sendo explorada por países vizinhos como Suriname e Guiana.

O governador Helder Barbalho é uma figura central quando se trata de preservação ambiental, se destacando como um dos principais ativos do governo nesse campo. O compromisso ambiental é particularmente uma peça-chave no seu mandato, considerando que Belém (PA) sediará a Conferência da ONU para o Clima (COP30) em 2025. Dessa forma, o apoio do especialista para a exploração da Margem Equatorial, desde que realizada de forma consciente com o meio ambiente, traz a tona novas discussões para a Petrobras. 

Atualmente a exploração na Margem Equatorial se tornou um ponto de discussão delicada, exigindo equilíbrio entre as necessidades energéticas do país e a preservação ambiental. Ao avançar nesse caminho, é essencial que a Petrobras mantenha seu compromisso com a responsabilidade ambiental. A busca por novas fontes energéticas e a exploração planejada na Margem Equatorial representam passos importantes para o Brasil alcançar um futuro mais sustentável e menos dependente do combustível fóssil.

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