O Gás Natural Liquefeito (GNL) está se destacando como o combustível preferido na navegação, segundo análise da Rystad Energy. Apesar do interesse crescente em alternativas, como metanol e amônia, o GNL mantém sua posição de liderança devido à sua competitividade de preço e infraestrutura estabelecida. Com mais de 2.400 embarcações operando com GNL e outros 1.000 encomendadas globalmente, o combustível é adotado por diversos tipos de navios, incluindo transportadoras, navios porta-contêineres e transportadores de automóveis. No entanto, desafios como o escape de metano exigem ação da indústria e reguladores para garantir uma navegação mais sustentável.
Indústria da navegação foca no gás natural liquefeito como combustível
O Gás Natural Liquefeito (GNL) está consolidando sua posição como o combustível preferido na indústria de navegação em meio à crescente transição energética. Apesar do interesse em alternativas como metanol e amônia de duplo combustível, o GNL mantém sua liderança, impulsionado por sua competitividade de preço e infraestrutura estabelecida.
Com mais de 2.400 embarcações equipadas para operar com GNL em todo o mundo e outros 1.000 encomendadas, o gás é o combustível de escolha para uma variedade de embarcações, incluindo transportadoras, navios porta-contêineres e transportadores de automóveis. Essa preferência é impulsionada pela disponibilidade do combustível e sua capacidade de reduzir as emissões de carbono.
Apesar dos benefícios ambientais do GNL, o escape de metano continua sendo um desafio significativo. Esforços conjuntos entre a indústria e os reguladores são necessários para mitigar essas emissões ao longo da cadeia de suprimentos.
Números de abastecimento de GNL atingem recordes em 2023
O abastecimento de gás natural liquefeito atingiu um recorde em 2023, com um aumento de 62% em comparação com o ano anterior. Isso foi impulsionado pelo aumento das entregas navio-navio (STS), que dobraram em 2022. A demanda por abastecimento de GNL continua a crescer devido a regulamentações mais rigorosas e à expansão da infraestrutura.
A venda de bunkers de GNL em 2024 está começando com força, sugerindo um potencial aumento significativo até o final do ano. A expectativa é que as vendas totais ultrapassem 7 milhões de metros cúbicos, destacando a importância contínua do combustível na indústria da navegação.
Os portos ao redor do mundo também estão expandindo suas capacidades de abastecimento de GNL, com destaque para a Europa, que possui 85 portos oferecendo esse serviço. Na Ásia, China, Japão e Coreia do Sul lideram a oferta de abastecimento de GNL. Enquanto isso, regiões como África e América do Sul ainda estão por testemunhar uma atividade significativa nesse sentido.A
Dessa forma, o gás natural liquefeito continua a ser o combustível de escolha para a indústria naval, impulsionado por sua disponibilidade, competitividade de preço e benefícios ambientais. Com esforços para enfrentar desafios como o escape de metano e expandir a infraestrutura de abastecimento, o GNL está navegando rumo a um futuro mais sustentável para a navegação global.
Conheça outras alternativas ao gás natural liquefeito na navegação
Além do gás natural liquefeito (GNL), a navegação busca alternativas para reduzir as emissões de carbono. O metanol e a amônia de duplo combustível têm ganhado interesse crescente, oferecendo potencial como combustíveis mais limpos. Embora ainda em estágios iniciais de adoção, esses combustíveis estão sendo considerados como opções viáveis para a transição energética na indústria naval.
O metanol, produzido a partir de fontes renováveis ou de gás natural, é visto como uma alternativa promissora devido à sua capacidade de reduzir significativamente as emissões de carbono. Da mesma forma, a amônia, apesar dos desafios técnicos e de infraestrutura, está sendo explorada como uma alternativa sustentável ao GNL, impulsionada pelo seu potencial de emissão zero quando produzida a partir de fontes renováveis, sendo uma das principais apostas para o futuro do mercado global.