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Gás natural liquefeito: O combustível do futuro da indústria da navegação em meio à transição energética

Gás natural liquefeito lidera como combustível naval preferido na transição energética, superando alternativas na indústria da navegação.

by Andriely Medeiros
Gás natural liquefeito lidera como combustível naval preferido na transição energética, superando alternativas na indústria da navegação.

O Gás Natural Liquefeito (GNL) está se destacando como o combustível preferido na navegação, segundo análise da Rystad Energy. Apesar do interesse crescente em alternativas, como metanol e amônia, o GNL mantém sua posição de liderança devido à sua competitividade de preço e infraestrutura estabelecida. Com mais de 2.400 embarcações operando com GNL e outros 1.000 encomendadas globalmente, o combustível é adotado por diversos tipos de navios, incluindo transportadoras, navios porta-contêineres e transportadores de automóveis. No entanto, desafios como o escape de metano exigem ação da indústria e reguladores para garantir uma navegação mais sustentável.

Indústria da navegação foca no gás natural liquefeito como combustível

O Gás Natural Liquefeito (GNL) está consolidando sua posição como o combustível preferido na indústria de navegação em meio à crescente transição energética. Apesar do interesse em alternativas como metanol e amônia de duplo combustível, o GNL mantém sua liderança, impulsionado por sua competitividade de preço e infraestrutura estabelecida.

Com mais de 2.400 embarcações equipadas para operar com GNL em todo o mundo e outros 1.000 encomendadas, o gás é o combustível de escolha para uma variedade de embarcações, incluindo transportadoras, navios porta-contêineres e transportadores de automóveis. Essa preferência é impulsionada pela disponibilidade do combustível e sua capacidade de reduzir as emissões de carbono.

Apesar dos benefícios ambientais do GNL, o escape de metano continua sendo um desafio significativo. Esforços conjuntos entre a indústria e os reguladores são necessários para mitigar essas emissões ao longo da cadeia de suprimentos.

Números de abastecimento de GNL atingem recordes em 2023

O abastecimento de gás natural liquefeito atingiu um recorde em 2023, com um aumento de 62% em comparação com o ano anterior. Isso foi impulsionado pelo aumento das entregas navio-navio (STS), que dobraram em 2022. A demanda por abastecimento de GNL continua a crescer devido a regulamentações mais rigorosas e à expansão da infraestrutura.

A venda de bunkers de GNL em 2024 está começando com força, sugerindo um potencial aumento significativo até o final do ano. A expectativa é que as vendas totais ultrapassem 7 milhões de metros cúbicos, destacando a importância contínua do combustível na indústria da navegação.

Os portos ao redor do mundo também estão expandindo suas capacidades de abastecimento de GNL, com destaque para a Europa, que possui 85 portos oferecendo esse serviço. Na Ásia, China, Japão e Coreia do Sul lideram a oferta de abastecimento de GNL. Enquanto isso, regiões como África e América do Sul ainda estão por testemunhar uma atividade significativa nesse sentido.A

Dessa forma, o gás natural liquefeito continua a ser o combustível de escolha para a indústria naval, impulsionado por sua disponibilidade, competitividade de preço e benefícios ambientais. Com esforços para enfrentar desafios como o escape de metano e expandir a infraestrutura de abastecimento, o GNL está navegando rumo a um futuro mais sustentável para a navegação global.

Conheça outras alternativas ao gás natural liquefeito na navegação

Além do gás natural liquefeito (GNL), a navegação busca alternativas para reduzir as emissões de carbono. O metanol e a amônia de duplo combustível têm ganhado interesse crescente, oferecendo potencial como combustíveis mais limpos. Embora ainda em estágios iniciais de adoção, esses combustíveis estão sendo considerados como opções viáveis para a transição energética na indústria naval.

O metanol, produzido a partir de fontes renováveis ou de gás natural, é visto como uma alternativa promissora devido à sua capacidade de reduzir significativamente as emissões de carbono. Da mesma forma, a amônia, apesar dos desafios técnicos e de infraestrutura, está sendo explorada como uma alternativa sustentável ao GNL, impulsionada pelo seu potencial de emissão zero quando produzida a partir de fontes renováveis, sendo uma das principais apostas para o futuro do mercado global.

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