A gigante norueguesa Equinor escolheu a italiana Saipem para a instalação de um gasoduto no projeto Raia, na Bacia de Campos. Com a Saipem assumindo a responsabilidade pelo transporte e instalação da linha submarina de exportação de gás, o projeto Raia está ganhando impulso. Além disso, a companhia está ampliando sua presença internacional ao fechar contrato com a ExxonMobil para o projeto Whiptail na Guiana, além de fortalecer sua posição no setor de energia. Esses projetos não apenas prometem contribuir para o crescimento sustentável das regiões envolvidas, mas também reforçam o papel do Brasil no cenário global de energia.
Gasoduto do projeto Raia contará com experiência da Saipem
A companhia energética Equinor tomou uma decisão estratégica ao escolher a Saipem para a instalação de um gasoduto no projeto Raia, localizado na promissora Bacia de Campos, a cerca de 200 km da costa do Rio de Janeiro. Esse acordo marca um novo capítulo no cenário energético brasileiro e fortalece a presença internacional da Saipem, que garantiu o contrato para o transporte e instalação da linha submarina de exportação de gás e equipamentos associados.
Em setembro deste ano, a Equinor apresentou as declarações de comercialidade e os planos de desenvolvimento para os campos de gás natural Raia Manta e Raia Pintada. Localizados na concessão BM-C-33, na Bacia de Campos, esses campos são fruto da parceria entre Equinor, Repsol Sinopec Brasil e Petrobrás.
Com a Saipem agora encarregada do gasoduto, a comercialização do gás será facilitada, interligando o FPSO a uma estação de recebimento em Cabiúnas, na cidade de Macaé (RJ). O projeto Raia abraça um conceito inovador no mercado energético nacional, com um FPSO capaz de processar gás e óleo/condensado, atendendo às especificações de vendas sem a necessidade de processamento adicional em terra.
Ele ainda possui uma capacidade de produção impressionante de 16 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e uma média estimada de escoamento de 14 milhões de metros cúbicos de gás diários. A Saipem destaca que esse empreendimento representa não apenas um marco para a empresa, mas também contribuirá significativamente para o desenvolvimento de gás no Brasil, podendo satisfazer até 15% da demanda interna total do país.
Multinacional italiana está expandindo acordo no mercado para além do projeto Raia com a Equinor
Apesar do destaque do novo acordo para o gasoduto do projeto Raia, a Saipem não se limita apenas a esse empreendimento. A empresa anunciou outro contrato de destaque, desta vez com a ExxonMobil, para o projeto Whiptail na costa da Guiana. Esse contrato abrange o projeto, fabricação e instalação de estruturas submarinas, risers, linhas de fluxo e umbilicais para uma grande instalação de produção submarina.
Situado a uma profundidade de aproximadamente 2.000 metros, o projeto tem potencial para ser um marco na produção submarina na região. A Saipem planeja realizar as operações utilizando seus navios de última geração, como o FDS2, Constellation e Castorone. Além disso, a empresa escolheu a Instalação de Construção Offshore da Guiana, localizada no Porto de Georgetown, como principal local de fabricação, consolidando um compromisso com o crescimento da região.
Dessa forma, com esses contratos estratégicos, a Saipem não apenas consolida sua posição no cenário brasileiro, mas também expande suas operações no mercado global. Tanto a instalação do gasoduto no projeto Raia quanto o Whiptail representam avanços significativos no setor de energia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e eficiente do mercado. A Equinor e a Saipem seguem agora com as operações para garantir o desenvolvimento do projeto Raia nos próximos meses.
Conheça um pouco sobre a Saipem e sua atuação no setor de Petróleo e Gás
A Saipem é conhecida por sua experiência em projetos offshore, incluindo a construção de plataformas de petróleo e gás, instalação de dutos submarinos, e construção de instalações de produção offshore. A empresa opera uma frota de unidades de perfuração, incluindo plataformas de perfuração semissubmersíveis e navios-sonda, para explorar e desenvolver reservatórios de petróleo e gás em águas profundas.