As distribuidoras de energia elétrica Light e Amazonas Energia estão passando por dificuldades financeiras e operacionais, o que se torna um desafio para o novo governo.
As últimas avaliações feitas nas operadoras de energia elétrica concluem que ambas precisam de um redesenho da concessão, que deve considerar a complexidade da operação das empresas em suas respectivas áreas. Contudo, esse desenho requer urgência, sendo um desafio para o novo governo. As discussões sobre o próximo ciclo de renovação dos contratos distribuidores de energia elétrica, que se iniciará em 2025, não trata particularmente as situações das duas empresas.
Para a Light, empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica do Rio de Janeiro, uma das possíveis soluções seria a antecipação da renovação da concessão, de acordo com a Reuters. Segundo destaca a agência de notícias, a Light por dificuldades estruturais por conta do elevado índice de furtos de energia elétrica; já a Amazonas tem altos custos com combustíveis para atender sistemas isolados.
Alguns fatores, como o furto de energia elétrica e a revisão extraordinária de tarifa, afetam a Light de forma direta. A proximidade do fim do contrato de concessão também é um fator prejudicial para a empresa, já que afasta a possibilidade de novos empréstimos, bem como de refinanciamento de dívidas já existentes.
Por conta de todos os fatores citados, a situação da Light entrou no radar dos investidores, já que a companhia contratou uma consultoria financeira para acessá-la. As agências de avaliação de risco rebaixaram os ratings da Light e de suas subsidiárias, levantando especulações sobre o futuro da empresa. Contudo, em nota, a companhia negou que esteja na iminência de uma recuperação judicial.
No ano de 2022, dados divulgados pela Light informaram que suas dívidas eram de R$ 8,729 bilhões, com prazo de pagamento menor que 3 anos. No entanto, a tendência, caso não haja a quitação em 2023, que seria no valor de R$ 825 milhões, é que essa dívida cresça significativamente para R$ 2,283 bilhões em 2024 e para R$ 2,407 bilhões, em 2025. Já o valor para o ano de 2026 é extremamente elevado, sendo de R$ 3,601 bilhões.
Especialistas acreditam que a empresa possui um fluxo relativamente ponderado para executar essa dívida nos próximos dois anos. O temor seria em relação a honrar seus débitos a partir de 2026; já que é o ano no qual vence a concessão da distribuidora de energia elétrica.
O que deixa o mercado de investimentos em alerta quanto a situação da Light, seria a sua capacidade de se refinanciar nos próximos anos, principalmente quando se aproxima a data da renovação da concessão.
Sobre a situação do Amazonas, especialistas apontam que o investimento em energia solar pode resolver a possível crise energética e eliminar tarifas extras, como a bandeira de escassez hídrica. Contudo, essa é uma sugestão para minimizar os efeitos da possível crise energética atual, o que não foi oficializado como uma solução.
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