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Eletrobras fecha parceria com Shell para projetos de energia eólica offshore

Eletrobras e Shell se tornam parceiras e irão investir em projetos de energia eólica offshore no Brasil.

by Marcelo Santos
Eletrobras fecha parceria com Shell para projetos de energia eólica offshore

Líderes na transmissão e geração de energia elétrica no Brasil, a Eletrobras fechou uma parceria técnica com a Shell,  uma das principais empresas mundiais do ramo de petróleo e gás, planejando a troca de informações em um possível investimento com base no desenvolvimento e operação de projetos de energia eólica offshore em território brasileiro.

Partindo disso, ambas as empresas irão identificar pontos para a possível parceria. A Eletrobras ressalta que a parceria é uma estratégia para diversificar sua matriz de geração de energia, e focar em fontes de energias renováveis.

Shell e Eletrobras expandem negócios com parceria

A empresa Eletrobras acredita na expansão mundial da energia eólica offshore, que vem se mostrando uma fonte energética apta para a geração de energia renovável, além de ter apoio de políticas energéticas que combatem o cenário poluente mundial com base nos avanços tecnológicos.

Em contrapartida, a empresa Shell vem planejando ações com base na geração de energia eólica offshore na costa brasileira, e iniciou o processo de licença ambiental junto ao Ibama para projetos no setor de energia que somam 17 GW de potência.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, a Shell tem plantas de geração de energia offshore em vários estados do Brasil: Ceará (3 GW), Espírito Santo (2,5 GW), Piauí (2,5 GW), Rio de Janeiro (3 GW), Rio Grande do Norte (3 GW) e Rio Grande do Sul (3 GW).

Avanço brasileiro no mercado de energia eólica offshore

O governo brasileiro publicou no mês de outubro uma regulamentação da geração de energia eólica offshore, dando oportunidade para investidores darem o pontapé inicial em seus primeiros projetos da fonte no país.

Segundo alguns executivos, tanto de petroleiras como de companhias elétricas, as definições são vistas com bons olhos e podem facilitar a realização de um leilão para cessão de uso de áreas para o ativo já para o ano de 2023. É descrito em uma das portarias algumas normas de uso das áreas no mar para a geração de energia, além de outorgar à agência Aneel para fechar contratos de cessão de uso.

A Empresa de Pesquisa Energética – EPE, ressaltou em estudo, que o Brasil possui forte potencial técnico de geração eólica no mar, capaz de gerar mais de 700 GW, nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste.

Potencial energético do Brasil no setor eólico onshore

Visando evitar crises no setor elétrico e gerar menos impactos no meio ambiente, a energia eólica surgiu para diversificar as fontes energéticas do país. E nesse ano, o governo criou o Programa de Incentivo às fontes Alternativas de Energia Elétrica que deu início a expansão das energias eólica, solar e geotérmica no Brasil.

Nas últimas décadas, o setor onshore de geração de energia eólica teve grande evolução, assim como o setor offshore, permitindo aumentar o seu desempenho, e a principal peça foram os aerogeradores que com diferentes modelos possibilitou a adaptação às condições de cada localização e o melhor proveito dos ventos. A região nordeste é destaque na geração, por conta dos fortes ventos, só a região nordeste conseguiria abastecer o país inteiro.

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