A Raízen, líder brasileira na produção de biocombustíveis, está propondo novas parcerias à Arábia Saudita para impulsionar a produção de etanol, biodiesel renovável e biogás, focando nos objetivos sauditas de descarbonização até 2030. O vice-presidente da Raízen, Paulo Neves, destacou a convergência energética entre os países e ressaltou as oportunidades para explorar o setor de energia no comércio bilateral ao longo dos próximos anos. O Brasil, como segundo maior produtor mundial de etanol, está oferecendo à Arábia Saudita a chance de diversificar e tornar mais sustentável sua matriz energética. Agora, a companhia aguarda as respostas do país.
Raízen busca parceria com a Arábia Saudita para projetos de biocombustíveis
A Raízen está oferecendo parcerias à Arábia Saudita para impulsionar a produção de etanol, biodiesel renovável e biogás em ambos os países. A proposta foi apresentada pelo vice-presidente da Raízen, Paulo Neves, durante a Brazil Saudi Arabia Conference, realizada em Riad.
Com o objetivo de atender às metas de descarbonização até 2030, a Raízen destaca sua experiência global no setor, oferecendo soluções para mais de 50 países na descarbonização da indústria de transporte e de energia. Essa iniciativa com o país estrangeiro não apenas se alinha com os objetivos sauditas, mas também visa explorar oportunidades para o comércio bilateral entre o Brasil e a Arábia Saudita no setor de energia.
“Já oferecemos soluções para descarbonização da indústria de transporte e de energia em mais de 50 países”, destacou o executivo, em palestra a empresários dos dois países na Brazil Saudi Arabia Conference, realizada na sede da Federação das Câmaras de Comércio Saudita, em Riad.
Paulo Neves ressaltou a convergência no segmento entre os dois países, observando que o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo, mas ainda importa 20% de sua demanda anual de diesel. Ele também enfatizou as diversas possibilidades de explorar o setor de energia de maneira conjunta. Já Wilson Ferreira Junior, ex-presidente da Eletrobras, destacou a posição de destaque do Brasil na produção mundial de biocombustíveis.
Brasil pode ampliar presença na descarbonização global com parceria de biocombustíveis
Como o segundo maior produtor de etanol do mundo, o país também se destaca na fabricação de biodiesel e combustível sustentável de aviação (SAF). Ferreira Junior reforçou a capacidade brasileira de produzir hidrogênio verde, utilizando eletricidade de fontes renováveis.
Conforme destacado por ele, as fontes eólica e solar já respondem por 25% da produção nacional de eletricidade, apresentando um enorme potencial de crescimento. Por fim, ele enfatizou a possibilidade de o Brasil se destacar globalmente nessa área, oferecendo energia sustentável para todo o mundo com o apoio da Arábia Saudita. Agora, a Raízen continua com as discussões com o país do Oriente Médio para a possibilidade de um projeto conjunto de descarbonização.
Raízen: Uma fusão de raízes e energia
A Raízen, nascida em 2011 da união entre a Cosan e a Shell, é uma empresa brasileira de energia com raízes profundas no solo fértil do país. Seu nome, uma fusão entre “raiz” e “energia”, traduz sua essência: uma potência verde comprometida com o futuro sustentável do planeta.
Outro ponto importante sobre a empresa é que ela é uma líder global na produção de bioenergia, com destaque para o etanol, biogás e bioeletricidade. A empresa possui um dos maiores parques de bioenergia do mundo, com 22 unidades em operação no Brasil e Argentina.
A Raízen está posicionada de forma estratégica para liderar a transição para um futuro de energia mais limpa e renovável. É importante ressaltar que a empresa investe em biocombustíveis de segunda geração, energia solar e outras tecnologias inovadoras. A Raízen está comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a construção de um futuro melhor para as próximas gerações.
