Coamo amplia operações e gera 500 vagas de emprego com nova fábrica no Paraná

A cooperativa Coamo inaugurou, na última sexta-feira (16), uma nova fábrica de rações em Campo Mourão, região centro-oeste do Paraná. O empreendimento, que recebeu um investimento de R$ 178 milhões, vai produzir nutrição animal para diversas espécies, como gado de corte e leiteiro, equinos, suínos, aves, peixes, cães e gatos. Além de contribuir para a ampliação das operações da Coamo, a nova planta vai gerar mais de 500 vagas de emprego diretas na região.

Expansão industrial e criação de vagas de emprego com nova fábrica da Coamo

O evento de inauguração da nova fábrica contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Junior, e do vice-governador, Darci Piana. Durante a cerimônia, o governador destacou a importância do investimento para o fortalecimento da economia local e para o setor agropecuário do estado. “Este é um grande passo para consolidar o Paraná como um dos maiores produtores agropecuários do Brasil. Além disso, esse tipo de iniciativa é fundamental para a geração de empregos e para agregar valor aos produtos produzidos no campo”, disse Ratinho Junior.

A nova fábrica de rações faz parte de um plano de expansão industrial da Coamo, que também inclui a construção de uma indústria de etanol de milho no mesmo parque industrial em Campo Mourão. Esse novo empreendimento terá capacidade para produzir 258 milhões de litros de biocombustível por ano e representa um investimento de R$ 1,7 bilhão.

Com a adição dessas duas novas indústrias, a Coamo deverá criar, ao todo, 500 vagas de emprego diretas. A cooperativa, que já processa soja, café, trigo e algodão para seus cooperados, agora também vai industrializar a produção de milho. Segundo a empresa, essa expansão permitirá que mais pessoas sejam empregadas e que novos postos de trabalho sejam abertos na região.

Conheça o parque industrial da Coamo

O parque industrial da Coamo em Campo Mourão é um dos maiores do mundo. Atualmente, ele abriga três indústrias de esmagamento de soja, duas refinarias de óleo de soja, dois moinhos de trigo, uma fábrica de gorduras e margarinas, uma fiação de algodão e uma torrefação de café. Com as duas novas fábricas de rações e etanol, o parque industrial passará a empregar cerca de 1,7 mil pessoas.

A nova fábrica de rações tem uma área de 6 mil metros quadrados e uma capacidade produtiva de 200 mil toneladas de ração por ano. Para garantir a qualidade dos produtos, a Coamo investiu em equipamentos modernos, muitos deles importados de fornecedores especializados da Suíça. As máquinas que transformam os grãos em ração representam o que há de mais avançado no mercado, o que deve impactar positivamente a eficiência da produção.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo, Aroldo Gallassini, a nova fábrica faz parte de um planejamento estratégico para industrializar o milho, que até então era o único produto dos cooperados que não passava por um processo de industrialização completo. “Estamos inaugurando essa fábrica de ração e, em breve, vamos iniciar as operações da indústria de etanol. Isso faz parte de um projeto para agregar valor ao milho produzido pelos nossos cooperados”, explicou Gallassini.

Nova fábrica de etanol impulsionará mais vagas de emprego

A nova indústria de etanol da Coamo, prevista para ser inaugurada em 2026, será a primeira do Paraná a utilizar o milho como matéria-prima principal. Até então, a cooperativa processava apenas 2% do milho que recebia em sua fábrica de rações. Com a construção da usina de etanol, esse número deve aumentar significativamente, chegando a 20%.

A planta de etanol terá capacidade para produzir 765 metros cúbicos de etanol hidratado por dia, além de gerar 510 toneladas de DDGS (farelo de milho) e cerca de 37,4 toneladas de óleo diariamente. Além disso, a usina será equipada com uma unidade termelétrica, capaz de produzir 30 MW de energia elétrica. Esse volume de energia será suficiente para abastecer todo o parque industrial da Coamo em Campo Mourão, tornando a unidade mais sustentável e autossuficiente em termos energéticos.