O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 12/9, os resultados aferidos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), com periodicidade mensal. De acordo com a publicação, o Brasil registrou no mês de agosto deste ano inflação de 0,23% – percentual similar, porém superior aos 0,12% de julho.
Segundo comunicado da instituição, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, em seis houve a tendência de alta. O principal indicador que elevou o percentual foi a energia elétrica residencial, em um registro de aumento de 4,59% e impacto de 0,18 ponto. Setores como saúde, transporte e cuidados pessoais também foram impactados com leves subidas.
Ainda conforme o estudo, no decorrer de 2023, há uma alta acumulada de 3,23% no IPCA – sendo o mês de fevereiro (0,84 ponto) o período com maior registro. No período dos últimos 12 meses, o índice é superior a 4,6%
Tendência de queda
Em curvas descendentes, o grupo de alimentação e bebidas apresentou outra redução – já é o terceiro mês consecutivo (-1,26% em agosto). Isso foi possível pela redução nos preços de leguminosas e itens de consumo em casa, como a batata-inglesa (-12,92%), feijão-carioca (-8,27%), tomate (-7,91%) e carnes (-1,90%), entre outros bens perecíveis. Arroz (1,14%) e frutas (0,49) seguiram o rumo oposto, e apresentaram alta.
Ainda no quesito alimentação, há ainda tendência de subida na comida fora do domicílio (0,22%), lanches (0,30%) e refeições (0,18%), em patamares parecidos ao do mês anterior.
Variação pelo Brasil
O comunicado dá ênfase às variações regionais no Brasil. A principal alta ocorreu em Fortaleza (0,74%), justificada pela alta da gasolina e da energia elétrica. Já a queda mais significativa ocorreu em Belo Horizonte, principalmente pela queda de mais de 15% no preço das passagens aéreas e de 9% no ônibus urbano.