A Azevedo & Travassos (A&T) avança em suas operações no setor de petróleo e gás com um novo acordo estratégico. A empresa anunciou uma parceria com a Petro-Victory, envolvendo o campo de Andorinha e o bloco POT T-281 na Bacia Potiguar, localizados no Rio Grande do Norte. Conforme o acordo estabelecido, a A&T será responsável pelo financiamento do plano de trabalho nos ativos mencionados. Isso inclui a perfuração e completação dos poços AND-4 e AND-5 no campo de Andorinha, além da intervenção no poço CR-2 no bloco POT T-281.
Acordo de parceria e detalhes operacionais dos novos poços de petróleo
Em termos financeiros, a A&T terá direito a 75% do resultado líquido da produção desses poços até recuperar o investimento inicial (CAPEX), passando a receber 50% após essa fase. Além disso, a empresa poderá oferecer serviços próprios, como engenharia, construção e montagem de instalações de produção de petróleo, assim como serviços de perfuração, completação e manutenção de poços, conforme sua escolha exclusiva.
Um ponto crucial do acordo é a opção de compra que a A&T terá sobre os ativos. Esta opção fica condicionada à certificação das reservas dos blocos, que será realizada por uma empresa terceirizada. A compra de cada barril de reserva ponderada tem o preço pré-determinado de US$ 10 (1P) e US$ 4 por barril de reserva provável. A decisão de exercer essa opção deverá ser tomada nos próximos nove meses, desde que o prazo seja suficiente para concluir a certificação.
Estratégia e visão de futuro da Azevedo & Travassos
A parceria entre A&T e Petro-Victory foi planejada considerando a escalabilidade das operações e o potencial de crescimento. Em comunicado, a A&T destacou que a colaboração é estratégica e pode abrir caminho para desenvolvimentos adicionais, ampliando o alcance de mercado e gerando sinergias entre as empresas e seus ativos operacionais.
Ivan de Carvalho, CEO da A&T, adiantou em entrevista ao Petronotícias que a empresa está em negociações para novas aquisições ainda em 2024. Recentemente, a A&T concluiu a compra da Phoenix Óleo e Gás por R$ 137,3 milhões, adquirindo o Polo Periquito, que inclui diversos campos de petróleo na região.
Impacto econômico e ambiental dos novos poços de petróleo
Além dos aspectos operacionais, a parceria entre A&T e Petro-Victory também promete impactos econômicos significativos para a região. Com o aumento das atividades de perfuração e produção de petróleo, espera-se um impulso na economia local, através da geração de empregos diretos e indiretos, bem como do incremento na arrecadação de impostos municipais e estaduais. A exploração responsável dos recursos naturais na Bacia Potiguar também envolve um compromisso com as melhores práticas ambientais, visando a sustentabilidade das operações a longo prazo.
Apesar das oportunidades promissoras, a parceria enfrentará desafios no caminho. Entre eles, estão os aspectos técnicos complexos da perfuração e produção de petróleo em ambientes offshore, exigindo expertise e investimentos contínuos em tecnologia e inovação. Além disso, o mercado de óleo e gás é conhecido por sua volatilidade, influenciada por fatores geopolíticos e econômicos globais, que podem afetar os planos de expansão das empresas.
Visão estratégica e compromisso futuro da Azevedo & Travassos
Olhando para o futuro, A&T e Petro-Victory reafirmam seu compromisso em trabalhar juntas para maximizar o potencial dos ativos na Bacia Potiguar. Ambas as empresas estão alinhadas em buscar eficiência operacional, segurança e responsabilidade ambiental, visando não apenas o sucesso financeiro, mas também a criação de valor a longo prazo para seus acionistas, colaboradores e comunidades onde operam. Com uma base sólida estabelecida, a expectativa é de que a parceria não apenas fortaleça suas posições no mercado, mas também estabeleça novos padrões de excelência na indústria de petróleo e gás.
A parceria entre Azevedo & Travassos e Petro-Victory marca um passo significativo para ambas as empresas no mercado de petróleo e gás. Com o compromisso mútuo de desenvolver os ativos na Bacia Potiguar, espera-se que a colaboração não só fortaleça as operações existentes, mas também abra portas para novas oportunidades no setor.