Foto: Agência Brasil
O cenário de óleo e gás brasileiro está bastante instável nesta terça-feira, (09/08), com o atraso na venda do Polo Bahia Terra, localizado no estado da Bahia, pela Petrobras ao consórcio formado entre as empresas Eneva e PetroReconcavo. Isso, pois a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip) solicitou a averiguação rápida da transação para a retomada do processo, uma vez que estão previstos mais de 25 mil empregos perdidos no setor onshore devido à suspensão da venda.
O atraso no processo de venda do Polo Bahia Terra pela estatal Petrobras ao consórcio formado entre as empresas PetroReconcavo e Eneva está preocupando entidades e órgãos do setor de óleo e gás brasileiro.
Isso, pois a decisão da suspensão da transação por parte da Justiça poderá impactar na perda de milhares de empregos e no atraso das operações nos campos do polo, essencial para a região nordestina do país.
Dessa forma, a Abpip e outras dez entidades do ramo de óleo e gás brasileiro assinaram uma carta solicitando a aceleração do processo de averiguação da transação da Petrobras com as empresas, para evitar danos do atraso no setor onshore brasileiro.
A carta se baseia nos estudos da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), que apontou em um relatório que os impactos sociais no que tange à geração de empregos podem chegar até 25 mil vagas perdidas, trazendo malefícios ao desenvolvimento socioeconômico do estado da Bahia.
O Polo Bahia Terra é um dos principais ativos do setor onshore de óleo e gás no Brasil atualmente e é formado por 28 campos terrestres.
Além disso, a região de exploração de combustíveis ainda conta com estações coletoras e de tratamento, parques de estocagem e movimentação de petróleo, gasodutos e oleodutos.
Por fim, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Catu é o grande destaque do complexo de produção, que atualmente está em processo de análise para ser concedido pela Petrobras às empresas PetroReconcavo e Eneva.
A Petrobras vem, desde o ano de 2015, aplicando seus esforços para o seu plano de desinvestimento no setor onshore brasileiro.
Concedendo assim boa parte dos seus ativos ao setor privado, como deverá acontecer com o Polo Bahia Terra. Até o momento, o programa já vendeu 194 concessões em 11 estados brasileiros. E rendeu à estatal cerca de 40 bilhões de reais, mas ainda segue nos planos da empresa para sair do segmento onshore e águas rasas no Brasil.
Assim, a Abpip reforçou a importância do projeto de desinvestimento da empresa em sua carta à Justiça, afirmando que essa movimentação garante ao setor, a oportunidade da entrada de novos investimentos e geração de empregos.
O que está sendo ameaçado com o atraso na venda do Polo Bahia Terra. A associação relembra o período de anos que o processo enfrenta e reforça a relevância da PetroReconcavo e da Eneva no setor.
A carta da Abpip finaliza: “Compete à Petrobrás tomar todas as medidas possíveis em defesa dos seus interesses e dos interesses do estado da Bahia. Assim, como entidades da indústria e da sociedade civil, sobretudo do estado da Bahia, demandamos agilização da conclusão desse processo licitatório”, e busca conseguir uma movimentação para a retomada do processo.
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