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Após 15 anos de dedicação e investimentos, 78% da produção da Petrobras é oriunda do pré-sal

O pré-sal não é apenas uma história de sucesso para a Petrobras, mas uma contribuição significativa para a economia brasileira, para a indústria global de petróleo e para a sociedade.

by Andriely Medeiros
O pré-sal não é apenas uma história de sucesso para a Petrobras, mas uma contribuição para a economia e para a indústria global de petróleo.

Em uma jornada de 15 anos desde o início de suas operações, o pré-sal emergiu como um protagonista indiscutível na produção de petróleo, representando atualmente impressionantes 78% da produção total da Petrobras e mais de um terço da produção de toda a América Latina. No segundo trimestre deste ano, foram produzidos incríveis 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) nas profundezas do pré-sal.

O Pré-sal eleva a Petrobras ao topo da América Latina

Desde o primeiro óleo extraído no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, até os dias de hoje, a produção nessa camada alcançou patamares que ultrapassam até mesmo países renomados no setor de O&G, como México, Nigéria e Noruega. De fato, se considerássemos o pré-sal como uma nação à parte, ele ocuparia a impressionante 11ª posição no ranking mundial dos produtores de petróleo.

Para contextualizar ainda mais essa conquista, vale ressaltar que das 57 plataformas operadas pela Petrobras, 31 delas estão dedicadas exclusivamente ao pré-sal, sendo que 23 operam de forma dedicada. O resultado desse comprometimento é a produção de um dos petróleos mais descarbonizados do mundo, alinhado com as tendências globais de redução de emissões de carbono.

Pré-sal se torna protagonista na produção da Petrobras

Nos últimos 15 anos, o pré-sal se consolidou como uma das fronteiras petrolíferas mais competitivas da indústria global. Em 2023, atingiu uma produção acumulada de 5,5 bilhões de barris de petróleo, liderada pelos três maiores campos dessa camada: Tupi, Búzios (o maior campo de águas ultraprofundas do mundo) e Mero. Para efeito de comparação, a produção da Petrobras no pós-sal, em águas profundas e ultraprofundas, levou 26 anos para alcançar a mesma marca de 5,5 bilhões de barris.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, comentou sobre esse marco significativo: “Os 15 anos de produção no pré-sal, no ano em que a Petrobras completa 70 anos de história, nos enchem de orgulho e alegria. Os resultados impressionantes que alcançamos nessa camada são a prova da criatividade, da inteligência e da capacidade de superação brasileira. Enquanto os céticos duvidavam e colocavam em xeque a viabilidade técnica do pré-sal, nossos petroleiros e petroleiras foram lá e fizeram”.

Contribuições para a sociedade e o desafio tecnológico no pré-sal

A magnitude da produção do pré-sal se traduz em um volume expressivo de contribuições para a sociedade brasileira. Desde 2008 até junho de 2023, a Petrobras desembolsou aproximadamente US$ 63 bilhões em participações governamentais, incluindo royalties e participações especiais, diretamente associados à produção do pré-sal. Além disso, a empresa destinou outros US$ 63 bilhões ao Estado brasileiro pela aquisição de blocos e direitos em ativos do pré-sal.

Somando esses valores, chegamos a uma cifra impressionante de US$ 126 bilhões, demonstrando a dimensão do retorno do pré-sal para a sociedade civil. O primeiro óleo do pré-sal começou a jorrar em 2 de setembro de 2008, no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos. Desde então, a Petrobras testemunhou um verdadeiro salto de produção nessa camada, expandindo suas operações também para o pré-sal da Bacia de Santos.

Oito anos após a extração inaugural, a produção operada, que inclui a Petrobras e seus parceiros, acumulou a marca de 1 bilhão de barris. Em 2019, após 11 anos de operação, esse número ultrapassou 2,5 bilhões de barris, e em 2021, superou os 4 bilhões de barris produzidos, chegando finalmente aos impressionantes 5,5 bilhões em julho de 2023. Esse sucesso extraordinário foi possibilitado pelo desenvolvimento de tecnologias de última geração que revolucionaram a indústria de petróleo em águas profundas.

Essas tecnologias tornaram viável a produção em um cenário até então inexplorado, com poços perfurados a mais de 7 mil metros de profundidade total, sendo 5 mil metros de profundidade terrestre e 2 mil metros de profundidade d’água, além de enfrentar desafios como uma espessa camada de sal, altas temperaturas, pressões extremas e uma distância de 300 km da costa.

Confira a linha do tempo do pré-sal aqui.

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