A safra de abacate no Chile chega ao fim com uma produção estimada de 155.000 toneladas, conforme divulgado pelo Comitê de Abacate local. Esse número representa uma diminuição de 30% em relação ao ano anterior, no qual foram produzidas 220.000 toneladas.
O diretor-executivo do Comitê, Francisco Contardo, afirmou que aproximadamente 86.000 toneladas serão destinadas à exportação, mantendo a proporção de 45% para o mercado interno e 55% para o mercado externo. O pico de entrada de volume registrado nesta temporada foi de 439.992 kg na semana 46 de 2022, apresentando uma queda de 48% em comparação com o pico de volume de 852.768 kg registrado na semana 43 de 2021.
Contardo identificou diversos fatores que levaram à queda na produção de abacate no Chile, ano após ano. Apontou o clima como o principal culpado, citando geadas em setembro que prejudicaram muitos produtores. Contudo, explicou que esses eventos climáticos não puderam ser previstos, gerando prejuízos e, consequentemente, reduzindo a produção para a atual temporada.
As mudanças climáticas e a seca prolongada forçaram muitos produtores a se deslocarem para o sul, mas como outras frutas também são cultivadas nessa região, há menos espaço para o cultivo de abacate. A urbanização também tem consumido grandes extensões de terra anteriormente destinadas ao plantio.
Essa diminuição das áreas de plantio, combinada com eventos climáticos extremos, como as geadas, tem limitado a expansão da produção. Embora a variedade Hass seja predominante no Chile, pois se adapta bem à região agrícola do país e oferece alta qualidade e rendimento consistentes, é suscetível ao frio e irrigação excessiva, limitando sua área de cultivo.
Devido a esses fatores adversos, não se espera um crescimento significativo na produção de abacate no curto prazo. Contardo prevê que os volumes de safra permanecerão no nível atual, com pequenas flutuações observadas de ano para ano.
No passado, a sustentabilidade da indústria do abacate no Chile era alvo de questionamentos por causa de informações equivocadas sobre a quantidade de água necessária para cultivá-lo na região. Contudo, um estudo financiado pela UNESCO e realizado pelo Centro Regional de Água para Zonas Áridas e Semiáridas da América Latina e do Caribe (CAZALAC) desmentiu esses mitos e comprovou a ecologia do cultivo chileno.
Segundo a pesquisa, a produção de abacate no país consome 8.900 m3/ha/ano de água, um índice considerado altamente eficiente em comparação com outros cultivos de frutas na região central e com os números de consumo de água para a mesma produção em outros países. Essas descobertas incentivaram a indústria a adotar práticas mais sustentáveis na agricultura. Porém, algumas informações negativas provenientes desses estudos afetaram o moral dos agricultores e desencorajaram alguns de continuar a produção abacate.
O abacate é um produto de grande importância para a economia da América do Sul. A região é responsável pela produção de mais de 40% da demanda mundial, com destaque para o Chile, Peru e Colômbia. O aumento da demanda pelo fruto nos mercados internacionais tem impulsionado o setor, gerando empregos e movimentando a economia local.
A fruta é abundante em nutrientes e possui propriedades benéficas para a saúde, contribuindo para a sua popularidade e valorização no mercado.
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