A Green Fluidics, empresa mexicana especializada em energia solar e renovável, desenvolveu novas tecnologias capazes de fazer o uso de algas marinhas para a fabricação de energia solar, de modo a substituir os painéis fotovoltaicos. A descoberta permitiria que uma quantidade maior de energia fosse produzida sem fazer o uso da matéria prima tradicional do painel, que vem sofrendo com faltas de estoque no mercado em simultâneo aos seus respectivos aumentos de preços.
Novas tecnologias além desta preveem que haja a criação de energia solar por intermédio de vidros transparentes. Um estudo compartilhado pela equipe do Petrosolgas mostra que houve a criação de um painel transparente que seria utilizado nos apartamentos dos Estados Unidos (EUA), em janelas que pegam sol.
Eles substituem as janelas e não impedem a entrada de raios solares no ambiente. Os painéis são utilizados como janelas e produzem a partir de uma exposição de raios UV de 10%.
Os sistemas desenvolvidos com algas marinhas ou de vidro transparente em janelas são algumas das descobertas científicas em 2022 que permitirão a maior expansão da matriz energética, principalmente em áreas mais afastadas ou com orçamento limitado, visto que são alternativas mais baratas e permitem a produção em ampla escala.
Como funciona o painel solar produzido com algas?
De acordo com a empresa mexicana Green Fluidics, as algas presentes no painel solar terão a capacidade captar CO2 do ar ao serem expostas a raios UV.
Esse processo ocasiona na produção de energia, que será utilizada pelas residências. Enquanto isso, as algas fazem o uso de COs para eliminar oxigênio e produzir o seu próprio alimento, ajudando a manter o clima controlado, em simultâneo em que reduzem a concentração de dióxido de carbono no ar.
Atualmente, as algas recebem o crédito de serem produtoras de elevada quantidade de oxigênio, mais da metade de todo o O2 do planeta, superando a Amazônia, presente no Brasil, que é uma das maiores florestas do mundo.
A nova tecnologia utilizada pela instituição faz o uso de nanopartículas que faz com que uma pequena quantidade de algas possa capturar até 1 kg de CO2 por dia.
Painel fotovoltaico não foi custeado
A empresa que desenvolveu o projeto alerta que, por enquanto, ele não foi custeado e que a ideia de produzir energia solar com algas do mar ainda está no papel. Entretanto, em breve, começarão a sua construção.
As algas são mais baratas que o material utilizado para a construção dos atuais painéis, principalmente em relação ao cobre, e são consideradas como as maiores fontes energéticas do mundo! Elas são encontradas no oceano e auxiliam na decomposição de matéria orgânica, inclusive, são tecnologias amplamente discutidas para o tratamento de água tanto no Brasil quanto no exterior.