A energia solar no Brasil alcançou um novo marco, com investimentos públicos e privados ultrapassando R$ 200 bilhões, conforme dados recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Este avanço reflete o potencial crescente da energia fotovoltaica como uma das principais fontes renováveis no país.
Energia solar no Brasil: Capacidade e investimento em geração distribuída
No segmento de geração distribuída (GD), os investimentos acumulados já atingiram mais de R$ 142 bilhões, com uma impressionante capacidade instalada de 28,9 gigawatts (GW). Este segmento tem sido um vetor de transformação no mercado energético brasileiro, gerando mais de 867 mil empregos verdes em todo o território nacional e promovendo um desenvolvimento sustentável e descentralizado da energia.
Por outro lado, o segmento de geração centralizada (GC) também mostra números robustos, com mais de 13,5 GW de potência em operação e aproximadamente R$ 58,4 bilhões investidos. Este setor é crucial para a expansão em larga escala da energia solar no Brasil, contribuindo significativamente para a geração de mais de 407,4 mil empregos verdes e fortalecendo a infraestrutura energética do país.
Energia solar adiciona mais de 5,4 GW à matriz elétrica do nacional
Somente neste ano, a energia solar adicionou mais de 5,4 GW à matriz elétrica do Brasil, destacando-se como um dos principais propulsores da descarbonização da economia e do combate ao aquecimento global.
Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, “a energia solar não só é uma das fontes mais competitivas como também é a que mais cresce. Quem investe pode economizar até 90% na conta de energia, com retorno rápido do investimento, graças à redução de mais de 50% no preço dos sistemas no último ano.”
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca que além de contribuir para a descarbonização das atividades econômicas, a energia solar desempenha um papel cada vez mais estratégico na competitividade dos setores produtivos. A fonte tem se mostrado fundamental para o alívio no orçamento familiar, proporcionando independência energética e impulsionando a prosperidade das nações.
Futuro da energia fotovoltaica no Brasil
À medida que o Brasil avança na transição energética, a energia solar assume um papel cada vez mais central. O país se destaca não apenas pela abundância de recursos solares, mas também pela capacidade de integrar esta energia às suas necessidades econômicas e ambientais. Com os investimentos continuados e o apoio de políticas governamentais, espera-se que a energia solar continue a expandir seu alcance e impacto, solidificando sua posição como uma das líderes na matriz energética nacional.
A trajetória da energia solar no Brasil é um exemplo claro de como investimentos estratégicos e inovações tecnológicas podem transformar um setor, trazendo benefícios econômicos extensivos e contribuições significativas para o meio ambiente. Com a crescente demanda por soluções de energia limpa e sustentável, o futuro da energia solar no país se mostra não apenas promissor, mas essencial para o desenvolvimento sustentável.
Investimento em fontes fotovoltaicas e outras alternativas
Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a busca por fontes de energia sustentáveis, o investimento em energia fotovoltaica e outras fontes limpas tornou-se fundamental. Essa transição energética está moldando o futuro da geração de eletricidade em todo o mundo.
A energia fotovoltaica, que converte a luz solar em eletricidade, é uma das estrelas dessa revolução energética. Além de ser uma fonte inesgotável e renovável, ela é cada vez mais acessível, graças ao avanço da tecnologia e à redução dos custos de instalação.
Outras fontes limpas
Além da energia solar, outras fontes limpas, como eólica, hidrelétrica e biomassa, desempenham um papel crucial na diversificação da matriz energética. Essa variedade não só aumenta a segurança energética, mas também reduz a dependência de combustíveis fósseis e suas emissões de carbono.
O investimento em energia limpa não só beneficia o meio ambiente, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e a poluição do ar, mas também impulsiona a economia, criando empregos e estimulando a inovação tecnológica.
