Home ENERGIA Brasil lidera no ranking de energia solar e sobe para 6º lugar na geração de energia limpa mundial

Brasil lidera no ranking de energia solar e sobe para 6º lugar na geração de energia limpa mundial

Brasil ascende no topo mundial do mercado de energia solar e lidera na sexta posição. Confira o que levou o Brasil a ser um dos principais líderes do mercado fotovoltaico mundial.

by Marcelo Santos
Brasil lidera no ranking de energia solar e sobe para 6º lugar na geração de energia limpa mundial

Em uma notável ascensão, o Brasil avança duas posições e se estabelece como o 6º maior produtor de energia solar do mundo, marcando sua posição dominante no cenário global de energia limpa. Encerrando o ano de 2023 com uma impressionante capacidade operacional de mais de 37 gigawatts (GW), o país destaca-se pela sua rápida expansão e adaptação às fontes renováveis de energia. Este crescimento é sustentado por dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), refletindo um aumento de potência quase 12 GW apenas em 2023, posicionando o Brasil em 4º lugar mundialmente em termos de capacidade adicionada anualmente.

Com a energia solar emergindo como a segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira, representando 17,4% da produção nacional de energia, o país vivencia uma era dourada de investimentos e desenvolvimento no setor de energia limpa, gerando mais de 1,2 milhão de empregos e arrecadando R$ 5,6 bilhões em 2023.

Protagonismo brasileiro no mercado de energia solar

O Brasil não só avançou no ranking de energia solar, mas também se consolidou como um ambiente fértil para investimentos nesse setor. Grandes empresas, tanto nacionais quanto internacionais, reconhecem o potencial brasileiro e têm investido maciçamente para expandir a capacidade de produção de energia limpa. Estes investimentos são atraídos pela combinação única de fatores que o Brasil oferece: altas taxas de irradiação solar, uma política governamental incentivadora e um crescente mercado consumidor.

A absorção de tecnologia e a inovação local também desempenham papéis cruciais, com as empresas liderando iniciativas para tornar a energia solar cada vez mais acessível e eficiente. Este cenário resultou em mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos, destacando a importância econômica e ambiental da energia solar no país.

Eficiência energética e autossuficiência residencial com painéis solares

Com o crescimento exponencial da energia solar no Brasil, surge uma questão relevante para os consumidores: quantas placas solares são necessárias para alimentar uma residência?

A resposta varia conforme o consumo médio de energia da casa e a eficiência dos painéis. Um lar brasileiro médio, consumindo cerca de 300 kWh por mês, necessitaria aproximadamente de um sistema fotovoltaico de 3 kW, equivalendo a cerca de 9 a 12 painéis solares, dependendo da eficiência e da irradiação solar na área. Esta configuração não só proporciona uma redução significativa nas contas de eletricidade, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental, permitindo que as famílias se tornem produtoras de energia limpa.

Desafios e oportunidades na transição para a energia solar no Brasil

Apesar dos avanços significativos, a transição para a energia solar no Brasil ainda enfrenta desafios. Questões como o custo inicial de instalação, a necessidade de espaços adequados para instalação dos painéis e a variabilidade na geração de energia devido a condições climáticas são pontos críticos a serem gerenciados.

Contudo, os avanços tecnológicos, juntamente com políticas de incentivo e financiamento mais acessíveis, estão facilitando a superação desses obstáculos, abrindo caminho para um futuro onde a energia solar será uma parte ainda maior da matriz energética brasileira.

O progresso do Brasil no ranking de energia solar é uma demonstração de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a transição energética global. A posição privilegiada do país, aliada ao investimento contínuo e à inovação no setor, promete não só fortalecer sua economia, mas também contribuir significativamente para o combate ao aquecimento global.

À medida que o Brasil avança na sua jornada solar, o país não apenas reforça sua liderança em energia limpa no cenário mundial, mas também estabelece um modelo de transição energética que equilibra crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e inclusão social.

Quantas placas solares são necessárias para alimentar uma residência?

Determinar o número de painéis solares necessários para alimentar uma residência depende de vários fatores, incluindo o consumo médio de energia da casa, a localização geográfica e a eficiência dos painéis solares. Em média, uma casa brasileira consome cerca de 300 kWh por mês.

Considerando painéis solares com eficiência média e uma boa quantidade de luz solar, estima-se que seriam necessários aproximadamente 10 a 15 painéis para atender completamente às necessidades energéticas de uma residência típica no Brasil. Essa estimativa pode variar, especialmente em regiões com maior ou menor incidência de luz solar.

Investir em energia solar não apenas reduz a dependência de fontes de energia tradicionais, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental, transformando cada lar em um pequeno produtor de energia limpa. À medida que a tecnologia solar avança e se torna mais acessível, espera-se que mais residências adotem essa fonte renovável, reforçando o papel do Brasil como líder em energia limpa na América Latina.

Veja também