A White Martins, multinacional brasileira especializada na fabricação de gases industriais e medicinais, fechou um acordo com a Omega Energia para a participação em um parque eólico localizado no Chuí, no Rio Grande do Sul. A parceria foi aprovada recentemente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o fornecimento de energia limpa terá início ainda neste mês.
White Martins fortalece seu compromisso com a sustentabilidade
A White Martins tem investido cada vez mais em fontes de energia renovável como parte de seu compromisso com a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa. O acordo com a Omega Energia, somado a outro contrato firmado com a Eneva em maio para fornecimento de energia solar, representará quase metade do consumo da empresa de gases.
De acordo com Gilney Bastos, presidente da White Martins no Brasil e da Linde, controladora da empresa na América Latina, essa nova parceria acrescentará 100 megawatts de energia limpa à produção da White Martins. Isso equivale a quase metade da demanda total de energia da empresa, que está entre as maiores consumidoras de energia do país.
Ampliando a matriz energética
Em maio, a White Martins fechou parceria com a Eneva para receber energia solar a partir do Complexo Solar Futura I, localizado em Juazeiro, Bahia. Esse parque fotovoltaico já fornece 25% do consumo total de energia da multinacional de gases industriais no Brasil. Agora, com a inclusão da energia gerada a partir das eólicas no Chuí, a White Martins dá mais um passo rumo à diversificação de sua matriz energética e à redução de sua pegada de carbono.
O complexo eólico no Rio Grande do Sul, onde está localizado o parque da Omega Energia, tem uma capacidade de 582 MW. A aquisição desse parque em 2020 fez da Omega a maior geradora brasileira de energia renovável, segundo informações divulgadas em seu site. Até o momento, a Omega não se pronunciou sobre o acordo com a White Martins.
Impacto na redução das emissões
Com o início do fornecimento de energia do parque eólico no Chuí, a White Martins espera reduzir em 19% as emissões de escopo 2, provenientes do consumo de energia, em todo o país. Esse resultado contribuirá para as metas estabelecidas pela Linde, controladora da White Martins, que planeja reduzir em 35% as emissões absolutas de gases de efeito estufa até 2035, em comparação com os níveis de 2021.
Gilney Bastos ressalta que a escolha dos produtos gerados a partir do consumo de energias renováveis dependerá da demanda dos clientes da White Martins. Setores como a indústria siderúrgica, que demanda hidrogênio e oxigênio verde, e a petroquímica, que necessita de nitrogênio verde, são os maiores consumidores dos produtos da empresa.
Fornecimento de produtos verdes
A White Martins já está em negociação com empresas dos setores petroquímico, alimentício e de mineração para o fornecimento de produtos verdes. O presidente da empresa afirma que a demanda por esses produtos tem sido surpreendente e que, se necessário, novos acordos serão firmados para atender às necessidades do mercado.
A empresa também está explorando oportunidades de parcerias adicionais visando aumentar ainda mais o fornecimento de energia renovável. Com suas 75 plantas totalmente conectadas, a empresa poderá distribuir a energia gerada pelas eólicas no Chuí conforme a demanda dos clientes.
Compromisso com a inovação e a sustentabilidade
A White Martins possui um histórico de reconhecimento por sua inovação, produtividade, sustentabilidade e diversidade. Ao investir em parques eólicos e solares, a empresa reafirma seu compromisso em reduzir o impacto ambiental de suas operações e contribuir para um futuro mais sustentável.
Com o acordo firmado com a Omega Energia para participação no parque eólico no Rio Grande do Sul, a White Martins dá mais um passo importante rumo à sua meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer sua posição como líder no setor de gases industriais e medicinais.
