O Grupo Vale Azul (GVA) anuncia o início das obras do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) no primeiro semestre de 2024, trazendo perspectivas promissoras para a região norte fluminense. Com investimentos de R$ 5 bilhões, o projeto tem como destaque a geração de empregos, aproximadamente 14 mil postos de trabalho diretos e indiretos, durante a construção e a operação do terminal.
A declaração de Terminal de Uso Privado (TUP) pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) foi a última etapa para a implantação do empreendimento, que fortalece a infraestrutura local e promete alavancar setores como energia, logística e agropecuária.
Tepor: Impulso para a economia local
Com o cenário de geração de empregos positivo desde setembro de 2020, Macaé enxerga no Tepor uma oportunidade para elevar ainda mais esse patamar. Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte Fluminense, comemora a iniciativa e acredita que a região norte fluminense se tornará um dos principais atrativos nacionais para diversos setores, como energia, logística e agropecuária.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios do GVA, Hugo Crespo, revela que as operações comerciais do Tepor devem iniciar até o final de 2026. O acordo de exclusividade com a Eneva, celebrado em setembro de 2021, fortaleceu o compromisso com o desenvolvimento dos terminais portuários do Tepor.
As principais operações previstas nos terminais incluem movimentação de petróleo, gás natural liquefeito (GNL), líquidos de gás natural (GLP e C5+), combustíveis claros e escuros, entre outros.
Diversificação e processamento de gás natural
Além do impacto na geração de empregos, o Tepor também visa impulsionar a atividade offshore, especialmente com o retorno das atividades de exploração de petróleo em diferentes campos. O projeto prevê atividades de processamento de gás natural e liquefação em pequena e larga escalas.
De acordo com Gualter Scheles, coordenador da Comissão Municipal da Firjan em Macaé, a instalação de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) é uma das perspectivas do empreendimento.
A presença de uma UPGN em Macaé facilitará o processamento de novos volumes de gás, potencializando a produção local. Essa iniciativa também pode estimular a expansão do consumo de gás natural em nível local, incluindo o uso como combustível veicular em projetos de abastecimento de veículos pesados, caminhões e ônibus.
Tepor irá atrair indústrias e expandirá a logística
O Tepor não apenas irá impulsionar a economia local através de empregos e investimentos, mas também atrair indústrias produtoras de fertilizantes, derivados de petróleo e fabricantes de produtos petroquímicos, além de empresas que consomem gás natural, como siderúrgicas e fabricantes de cerâmica.
A construção da Rodovia Transportuária, ligando o empreendimento de São José do Barreto, em Macaé, até a BR-101 por meio da RJ-168, irá facilitar o transporte de cargas e fortalecer a logística da região.
Macaé em destaque como a capital nacional do petróleo
O Tepor, com investimentos significativos e geração expressiva de empregos, emerge como um dos pilares para o desenvolvimento econômico e social da região norte fluminense.
A parceria entre o GVA e a Eneva, aliada à concessão de TUP pela Antaq, garante a viabilidade do projeto que promete impulsionar a infraestrutura local e colocar Macaé em destaque como a capital nacional do petróleo.
Com a expectativa de início das operações até o final de 2026, o Tepor irá impactar positivamente diversos setores, diversificar a economia e ampliar a capacidade de processamento de gás natural na região.
O empreendimento representa um marco importante para o desenvolvimento sustentável e atratividade econômica da região norte fluminense, posicionando-a como um dos principais polos para os setores de energia, logística, agropecuária e outros.
