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Startup Korú atrai empresas como Ambev, Alpargatas, Votorantim e Sinch, e impulsiona mercado de trabalho

Em um cenário ambíguo de desligamentos e muitas vagas abertas por falta de profissionais qualificados, Korú entrega a solução com cursos de atualização e novas habilidades sob medida

by Marcelo Santos
Startup Korú atrai empresas como Ambev, Alpargatas, Votorantim e Sinch, e impulsiona mercado de trabalho

A startup Korúescola e accesstech que oferece serviço de educação corporativa, foi fundada em 2022. No mesmo ano, um relatório da Great Place To Work apontava que a principal dificuldade para preencher as vagas em aberto nas empresas é a falta de profissionais com qualificação para o cargo, opção escolhida por 49% dos líderes entrevistados. Em 2023, pouco mudou: em uma pesquisa da Robert Half, 42% dos recrutadores entrevistados responderam que os candidatos não estão aptos para as funções disponíveis.

Ações estratégicas para a educação corporativa são fundamentais para a saúde do negócio

O que a startup vem provando ao mercado, ao longo desse um ano, é que a solução pode estar dentro das empresas. Na escola Korú, a educação corporativa se faz com cursos de liderança, upskilling (atualização) e reskilling (novas habilidades), um modelo que vem atraindo corporações como Ambev e Alpargatas.

O CEO da Korú, Daniel Spolaor, analisa o cenário: Profissionais com as habilidades corretas alinhadas às necessidades da empresa são mais engajados, se sentem mais valorizados e pertencentes, o que aumenta a retenção dos talentos e diminui os riscos de demissões em massa”, afirma.

Em casos como das recentes demissões em massa das gigantes de tecnologia, ações estratégicas para a educação corporativa são fundamentais para a saúde do negócio. “Quando uma empresa organiza um processo de demissão em massa, a maior parte do esforço está em definir e garantir o processo de quem sai. Por mais que isso seja importante e que esperamos um mínimo de empatia e humanidade, maiores deveriam ser as ações para quem fica, pois diversas pesquisas mostram que a rotatividade aumenta nos grupos de funcionários que perdem pessoas de convívio próximo no trabalho”, aponta. Um estudo da Visier Inc  aponta que, uma vez que as pessoas começam a sair, há um risco de contágio nos colegas que permaneceram na empresa e, portanto, há uma probabilidade das saídas voluntárias serem 9,1% maiores nesses casos.

Escolher os focos certos e saber priorizar as frentes de trabalho e investimentos é o que fará diferença no sucesso dessa etapa de preparação e renovação. Afinal, pessoas mais qualificadas e com mais repertório permitem mais espaço para inovação. 

“Dar liberdade para que os colaboradores redefinam a forma de tocar certos processos traz habitualmente um ganho grande de produtividade, escala e uma redução de carga de trabalho. Sugiro que os líderes ajudem as pessoas a terem contato com outros negócios e fornecedores. Isto automaticamente trará inovação e tecnologia para o seu negócio”, afirma Daniel.

E para as novas contratações?

A pesquisa da Robert Half se aprofunda na motivação para a resposta dos recrutadores. Para os entrevistados, a falta de aptidão para os cargos disponíveis são a falta de habilidades técnicas primordiais para o cargo (49,85%), profissionais mais competentes estão empregados (45,63%) e faltam habilidades comportamentais dos candidatos para a função (38,4%).

Na Korú, todos os cursos desenvolvem tanto as habilidades comportamentais quanto as técnicas e o método utilizado é o “work based learning”, que significa aprendizagem baseada em trabalho.

A escola oferece quatro cursos permanentes, de acordo com seu estudo e visão de mercado, que são Desenvolvimento de Software Full Stack, Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados; e também os cursos BTS, de acordo com a necessidade de cada empresa. “Durante os cursos, os alunos têm a chance ímpar de buscar soluções para questões reais das empresas, aprendendo na prática o que é necessário para se dar bem no mercado”, conta Daniel.

O CEO da Korú ainda destaca como iniciar uma carreira na área tecnológica pode se dar de forma mais rápida do que nas áreas tradicionais de formação: “O mercado de tecnologia não requer uma certificação formal. É preciso conhecimento, prática e profundidade, mas as maneiras de acessar esse tipo de conhecimento não são necessariamente as ttradicionais”, diz. Atualmente a Korú consegue desenvolver a atualização ou profissionalização de uma pessoa em seis meses utilizando o método work based learning.

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