O Senai Mato Grosso do Sul e a Energisa revelaram uma colaboração visando atrair projetos empresariais para impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio verde por meio da eletrólise e do biogás. O projeto foi lançado recentemente na sede da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), em São Paulo, e prevê um investimento total de aproximadamente R$ 24 milhões, que será compartilhado entre as duas empresas envolvidas.
O objetivo da colaboração é buscar práticas mais sustentáveis na produção de energia, o chamamento público conta com recursos da Energisa e da Plataforma de Inovação para Indústria do Senai. A maior parte do valor, R$ 20 milhões, será destinada pela concessionária de energia, enquanto R$ 2 milhões são de responsabilidade do Senai Departamento Nacional e R$ 2 milhões do Senai Departamento Regional.
Coordenando essa missão, o ISI Biomassa do Senai Mato Grosso do Sul pretende estabelecer-se como um importante protagonista no país, reunindo parceiros envolvidos tanto na produção quanto no consumo de hidrogênio verde. A Energisa atuará como tutora nesse processo. Essa iniciativa busca descentralizar as pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de energias renováveis, fortalecendo as ações nesse sentido entre as indústrias da região Centro-Oeste.
A importância do investimento na transição energética é destacada pelo diretor de Inovação e Tecnologia da CNI, Jefferson Gomes. Ele ressalta a necessidade de aplicar tecnologias próximas às zonas produtivas, o que pode ser um diferencial para o sucesso do projeto. A ideia é utilizar o conhecimento tecnológico disponível e aplicá-lo em contextos que possam gerar resultados positivos, contribuindo para a sustentabilidade e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Em evento de lançamento da chamada, foi realizada uma mesa redonda intitulada “Os desafios e oportunidades do Hidrogênio Renovável na Descarbonização do Brasil”. Esse debate contou com a participação de especialistas e representantes de diferentes organizações, como a head de Assuntos Econômicos da Cepal/ONU, Camila Gramkow, e o diretor de Inovação e Sustentabilidade na Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, Bruno Vath Zarpellon. A presença desses especialistas demonstra a relevância e o interesse nacional e internacional em torno do tema do hidrogênio verde.
A necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa nas atividades econômicas abre oportunidades para a criação de novos mercados no setor de energia. O hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis, é considerado um vetor energético fundamental nas estratégias de descarbonização de diversos países ao redor do mundo, incluindo a União Europeia, o Japão, o Canadá, o Chile, a Austrália e a África do Sul.
Nesse contexto, o Grupo Energisa, principal grupo privado do setor elétrico com capital nacional no Brasil, tem em vista desenvolver um projeto de pesquisa e desenvolvimento na área do hidrogênio verde. A parceria com o Senai alinha-se aos princípios de inovação e sustentabilidade, posicionando os envolvidos na vanguarda das discussões sobre transição energética, tanto no âmbito nacional quanto internacional.
A chamada está direcionada a Institutos Senai de Inovação, Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), empresas da cadeia de valor do setor de energia, empresas fornecedoras de biomassa e/ou biogás, empresas interessadas no consumo de hidrogênio verde, pequenas e médias empresas, startups, empresas de base tecnológica e agências de fomento para projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Essa chamada faz parte da Plataforma Inovação para Indústria, na categoria de Missão Industrial, e será coordenada pelo Senai Departamento Regional de Mato Grosso do Sul, por meio do Instituto Senai de Inovação em Biomassa. O Instituto desempenhará um papel fundamental na curadoria dos projetos recebidos, garantindo uma lógica e estrutura de portfólio/programa estruturado e complementar à Energisa.
A proposta dessa categoria é conectar empresas industriais e investidores, compartilhando o risco financeiro e tecnológico para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O objetivo é promover o desenvolvimento de projetos-piloto para a validação do modelo de negócio da cadeia produtiva de hidrogênio verde, desde a produção até o consumo final, utilizando tecnologias de eletrólise e reforma a vapor de biogás.
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