Diante de novos aumentos no preço do petróleo no começo da última semana, o barril de petróleo foi cotado a mais de 111 dólares, os temores de um novo aumento chegaram novamente ao radar. O motivo, dessa vez, é o encontro do G7, em que se discutem novas limitações à compra do petróleo russo, e expectativas de uma aceleração da demanda na China com o fim dos lockdowns.
Os líderes dos países mais ricos do mundo, que se reuniram na Alemanha, devem fechar um acordo para limitar o preço do petróleo russo. O intuito é desmembrar a economia russa e diminuir os avanços de Vladimir Putin sobre a Ucrânia. Investidores e analistas, entretanto, temem que “ o tiro possa sair pela culatra”: O Kremlin já ameaçou mitigar ainda mais o fornecimento de petróleo para Europa caso a iniciativa seja levada adiante.
De acordo com que os países ocidentais, expandem as sanções a Moscou, a Gazprom, empresa gigante de energia russa, tem diminuído as entregas de gás natural e petróleo para os países da Europa.
Em um quadro de oferta reduzida, o preço do petróleo vem subindo. Cerca de 66% do barril de petróleo da Rússia tem dificuldade em encontrar compradores atualmente, de acordo com JPMorgan, maior banco de valor de mercado do mundo, grande parte da produção russa tem sido comprada pela Índia e China, com desconto. Desta forma, em um quadro de retração das compras da Europa, Moscou começou a reduzir a extração do produto.
De acordo com Reid L’Anson, economista da consultoria Kpler, especializada no mercado de energia, a produção de petróleo na Rússia já foi muito reduzida e deve ser mitigada ainda mais, em cerca de 1 milhão de barris de petróleo por dia, até o fim do ano. A estimativa é que, com isso, haja novos aumentos de preços com valores beirando a casa dos 125 ou 130 dólares o barril de petróleo.
Desde o começo da guerra na Ucrânia, a cotação do barril de petróleo expandiu mais de 60%. Sinais de fraqueza na economia europeia e americana, com as maiores taxas de inflação das últimas décadas e ameaça de recessão, podem mitigar os preços mais para o fim deste ano, na visão da Kpler.
O problema então não é apenas a Rússia. Em um cenário como este, países produtores como Equador e Líbia têm enfrentado protestos, devido a crises econômicas e políticas, que visam limitar as exportações. Algumas refinarias na Líbia foram fechadas devido às manifestações.
No Brasil, alguns estados já anunciaram uma redução na cobrança do ICMS sobre a gasolina. Em São Paulo, o litro da gasolina deve ficar R$ 0,50 mais barato. O estado de Goiás também anunciou uma queda nas alíquotas do imposto para conter a alta de preços.
Desta forma, os consumidores devem pagar R$ 0,85 a menos na bomba. Ao mesmo tempo, os líderes do Governo e do Congresso têm pressionado a Petrobras a não realizar novos reajustes. Caso prevaleça o sistema vigente, de paridade com preço do petróleo internacional, o mercado acredita que serão repassadas as oscilações globais na cotação da Commodity para os consumidores brasileiros.
Após assumir a presidência da Petrobras na última segunda-feira (27), Caio Paes de Andrade, já estaria ouvindo pedidos para realizar trocas na diretoria.
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