A companhia aérea britânica easyJet e a fabricantes de motores Rolls-Royce firmaram uma parceria para fins de pesquisa em sistemas de propulsão elétrica a hidrogênio. A empresa anunciou na última terça-feira (28), o primeiro projeto mundial de um motor aeronáutico movido a hidrogênio. Em um demonstrador de conceito inicial, o teste de solo do motor movido a hidrogênio foi realizado, utilizando hidrogênio verde produzido a partir de eletrólise com energia eólica e marés.
De acordo com Rolls-Royce e a easyJet, o projeto do motor movido a hidrogênio marca um grande passo na comprovação de que o hidrogênio poder ser um combustível útil na aviação, oferecendo zero carbono no futuro.
O hidrogênio é uma das estratégias de descarbonização da easyJet e da Rolls-Royce, e ambas se propuseram a provar que o combustível pode fornecer energia de forma segura e eficiente para a aviação comercial, e planejam já uma segunda bateria de testes, ambicionando a realização de testes de voo com prazo mais longo.
A easyJet publicou, no final do mês de setembro, o roteiro de como pretende atingir emissões liquidas de carbono zero até o ano de 2050, estrategicamente combinando eficiência operacional, renovação de frota, modernização do espaço aéreo, tecnologia de remoção de carbono e SAF.
Segundo cálculos feito pela easyJet, a possibilidade é de que seja reduzido suas emissões de carbono por passageiro, por quilómetro em cerca de 78% até o ano de 2050, se comparado a 2019, e compensando o restante. Já na renovação da frota, o investimento será de cerca de US$ 21 bilhões previstos para os próximos anos.
A easyJet apoia a política da vinculação de impostos de passageiros às emissões, para incentivar a eficiência e a mudança para aviões com emissão zero. Os testes com o hidrogênio aconteceram em MoD Boscombe Down, no Reino Unido, onde tem uma instalação de testes ao ar livre, e foi utilizado um motor de avião regional Rolls-Royce AE 2100-A convertido.
Após o primeiro teste em solo do motor movido a hidrogênio, ambas as empresas já planejam outra série de testes em escala real de um motor a jato Rolls-Royce Pearl 15.
O combustível é a grande aposta do Reino Unido, para enfim chegar a descarbonização da aviação, e já tem até apoio governamental em um programa que deve arrecadar mais de 600 milhões de libras para financiar o Instituto de Tecnologia Aeroespacial – ATI nos próximos três anos, apoiando assim as tecnologias de aeronaves de emissão zero e ultrabaixas.
De acordo com Grant Shapps, secretário de Estado para Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido, o país já vem liderando a mudança global para voar sem culpas, e já comemora o resultado do teste de solo do motor movido a hidrogênio.
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