Refinaria de Mataripe: Acelen adota tecnologia de ponta e garante economia de R$15 milhões com plano de modernização

A Acelen implementou um novo método de manutenção na Refinaria de Mataripe, visando economizar recursos e aumentar a eficiência operacional. O Centro Integrado de Manutenção (CIM) utiliza tecnologia de ponta para monitorar em tempo real os equipamentos da refinaria, permitindo a detecção precoce de problemas e intervenções preventivas. Com isso, a empresa espera economizar cerca de R$15 milhões por ano em gastos operacionais. O CIM é parte do esforço da Acelen para modernizar suas instalações e se alinhar às demandas da Indústria 4.0, buscando uma produção mais sustentável e eficaz.

Plano de modernização da Acelen garante tecnologia de ponta para a Refinaria de Mataripe

A Refinaria de Mataripe, sob a gestão da Acelen há dois anos, está testemunhando os frutos de seu programa de revitalização e modernização. Desde 2021, a empresa tem implantado avanços tecnológicos voltados para a Automação e a Indústria 4.0, impulsionando a eficiência e minimizando o impacto ambiental.

Uma das principais realizações é o Centro Integrado de Manutenção (CIM), um ambiente físico e virtual que se destaca por sua conectividade com a Indústria 4.0 e a Transformação Digital. Inaugurado recentemente, o CIM concentra múltiplas plataformas e especialistas em manutenção para monitorar em tempo real a operação dos ativos da Refinaria de Mataripe, já gerando economia de R$1,5 milhão em apenas 90 dias, com expectativa de atingir R$15 milhões nos próximos 12 meses.

O Vice-Presidente de Operações da Refinaria, Celso Ferreira, destaca que o CIM permite a detecção precoce de sinais de desgaste, intervindo antes que ocorram falhas operacionais.

“A nossa empresa já nasceu na era digital e desde a sua origem trabalha para modernizar a refinaria com novas tecnologias. O Centro Integrado de Manutenção nos permite integrar dados de saúde de equipamentos e dados de processo de múltiplas plataformas. Com isso, podemos monitorar os ativos por meio de análises preditivas e preventivas, visando sempre atuar na correção do desvio antes que a falha ocorra. Avançamos com excelência e confiabilidade, unindo inovação com uma equipe altamente capacitada”, complementou o executivo.

Plano de modernização da Acelen garante mais eficiência operacional

Além de evitar perdas de produção, quebras de equipamentos e despesas com manutenção corretiva, o projeto otimiza o tempo de resposta da equipe de manutenção. “Estamos avançando com excelência e confiança, unindo inovação com uma equipe altamente capacitada”, afirma Celso.

Dickson Aragão, Diretor de Manutenção da Refinaria de Mataripe, explica que o CIM requer profissionais especializados em manutenção para criar algoritmos baseados em estudos de falhas de equipamentos. “Esses profissionais, com experiência em diversas disciplinas, tornam o CIM um modelo inovador para a manutenção industrial.”

Atualmente, o CIM monitora em tempo real:

• 136 equipamentos rotativos, incluindo 120 bombas e 16 grandes máquinas;
• 184 equipamentos/dispositivos de elétrica e instrumentação, como 94 válvulas de controle, 16 grandes máquinas, 60 disjuntores, 15 UPSs e 15 retificadores.

Esses avanços em tecnologia não apenas melhoram a eficiência operacional da Refinaria de Mataripe, mas também refletem um compromisso contínuo com a sustentabilidade e a excelência na indústria de petróleo e gás. Com o CIM, a Acelen está trilhando o caminho para um futuro mais inteligente e eficiente na produção de energia.

Conheça um pouco mais sobre a Refinaria de Mataripe

A Refinaria de Mataripe, localizada em São Francisco do Conde (BA), é a primeira refinaria do Brasil e a segunda maior do país. Iniciou suas operações em setembro de 1950, antes mesmo da fundação da Petrobras, como Refinaria Nacional do Petróleo. Situada estrategicamente no distrito de Mataripe, com ativos logísticos em Madre de Deus (BA), foi essencial para o desenvolvimento econômico da Bahia e do Brasil. Com uma produção inicial de 2.500 barris por dia, desafiou a crença da ausência de petróleo no solo brasileiro, marcando o início de um novo ciclo na indústria petrolífera nacional.