A Coreia do Sul está expandindo seus projetos de tecnologia com foco na energia do futuro nesta semana. O reator de fusão nuclear coreano KSTAR atingiu um novo recorde ao manter uma temperatura de 100 milhões de graus Celsius por 48 segundos recentemente. Utilizando tungstênio nos desviadores, os cientistas alcançaram um aumento de 25% na temperatura da superfície, abrindo caminho para futuras melhorias. O objetivo do projeto é manter temperaturas superiores durante 300 segundos, exigindo a instalação de componentes adicionais e o uso de inteligência artificial para otimizar o desempenho do dispositivo.
O KSTAR, reator de fusão nuclear localizado na Coreia do Sul, atingiu um novo marco ao manter uma temperatura de 100 milhões de graus Celsius por 48 segundos consecutivos. Esse avanço coloca o reator, apelidado de “Sol artificial”, um passo mais perto da realização da energia nuclear limpa e sustentável.
Os esforços feitos por cientistas em todo o mundo para alcançar a fusão nuclear como fonte de energia têm ganhado impulso nos últimos anos, principalmente na Coreia do Sul. Nesse cenário, o KSTAR tem sido um dos principais protagonistas nessa jornada. Em 2022, já havia estabelecido um recorde mantendo a temperatura de 100 milhões de graus Celsius por 30 segundos.
Entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, os pesquisadores anunciaram o novo recorde de 48 segundos mantendo a mesma temperatura. Esse progresso foi alcançado através de melhorias nos sistemas de aquecimento de plasma e técnicas avançadas de controle de temperatura.
O KSTAR é um reator do tipo tokamak, que usa um campo magnético para conter o plasma em seu interior. O plasma é aquecido a temperaturas mais altas que as do Sol, permitindo assim a fusão nuclear. Esse processo ocorre quando os átomos se fundem, liberando uma grande quantidade de energia.
Os desviadores desempenham um papel essencial no controle do calor e na eliminação de impurezas produzidas pela reação de fusão. Recentemente, os pesquisadores utilizaram tungstênio em vez de carbono nos desviadores, o que resultou em um aumento de 25% na temperatura da superfície sob cargas de calor semelhantes.
Agora, o próximo objetivo dos cientistas é manter temperaturas superiores durante 300 segundos. Isso exigirá a instalação de componentes adicionais de tungstênio e o aprimoramento do controle do feedback em tempo real. Além disso, a inteligência artificial será empregada para otimizar o desempenho do dispositivo.
Com esses avanços, o KSTAR continua sendo destaque na busca por uma fonte de energia limpa e sustentável. A fusão nuclear oferece a promessa de uma fonte abundante de energia, sem emissões de carbono prejudiciais ao meio ambiente. O
A fusão nuclear é um processo no qual núcleos atômicos se unem para formar um núcleo mais pesado, liberando uma quantidade significativa de energia. Esse fenômeno é o mesmo que ocorre no interior das estrelas, incluindo o Sol. No processo de fusão, os núcleos atômicos individuais, normalmente de hidrogênio isotópico, são combinados para formar hélio, liberando uma enorme quantidade de energia na forma de luz e calor.
A fusão nuclear é utilizada como uma fonte de energia porque os materiais necessários para a reação são abundantes na Terra, ao contrário dos combustíveis fósseis, e a reação nuclear não produz resíduos radioativos de longa duração. Além disso, a fusão nuclear é considerada segura, pois não possui o risco de acidentes graves associados à fissão nuclear, sendo uma das grandes apostas para o futuro.
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